O Porto de Luís Correia já foi sonho. Agora, a realidade traz perspectivas bastante positivas para os empresários piauienses que investem na exportação. A proximidade do nosso litoral com os países europeus possibilitará também a diminuição dos preços dos produtos importados e uma relação mais estreita com os compradores.
Com a inclusão no PAC e a injeção de mais R$ 70 milhoes, o trabalho foi retomado em julho.
Representando a presidência da República, o engenheiro Wilson Egito Coelho Filho é o bem sucedido profissional piauiense que irá adaptar o projeto do porto à nova realidade.
A casa de passageiros, a receita federal, e as edificações da administração vão ocupar uma área equivalente a 8 campos de futebol.
Agora, o importante é permitir o acesso dos navios. No recomeço, Paulo Brígido estuda a degradação das estacas do cais. Cada uma pesa 12 toneladas e mede 24 metros. 17 ficam submersas. Quase mil vão ser colocadas por guindastes em forma de cavaletes. Nessas 84 já instaladas vai ser preciso arrancar a parte superior e refazer a estrutura de ferro.
Mas 80% das que aguardam no depósito vão ser aproveitadas, 27 anos depois de terem sido moldadas no concreto.
O porto de Luis Correia é esperança de exportação de riquezas como as ceras vegetais e o mel. É também um orgulho do governo estadual, que gera condições para aquecer o comércio internacional oferecendo produtos a preços mais competitivos.
E vale o inverso. O porto vai baratear o custo de produtos importados, como os combustíveis que chegam por São Luís ou Fortaleza. Com o porto, a ferrovia Luís Correia/Parnaíba/Teresina pode ser reativada completando um percurso barato e seguro.
Leilane Nunes
Com informações de Indira Gomes
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