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São Paulo enfrenta o Grêmio no Olímpico em busca da liderança

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O São Paulo igualou os 58 pontos do líder Palmeiras e só depende de si para conquistar o heptacampeonato brasileiro. Para isso, precisa tirar a diferença nos critérios de desempate, e o primeiro desafio acontece nesta quarta-feira, às 21h50, na abertura da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. O adversário é o Grêmio, no estádio Olímpico, única equipe que ainda não perdeu em casa durante a atual edição do certame.

Como restam cinco rodadas e os rivais paulistas apresentam campanhas parecidas, o título pode ser decidido no saldo de gols, gols pró e até no número de cartões vermelhos - nesta ordem, conforme o regulamento. Em todos os quesitos, o clube tricolor aparece em desvantagem.

As duas equipes empatam em vitórias e no confronto direto, já que os clássicos no Parque Antarctica, pelo primeiro turno, e no Morumbi, pelo segundo, terminaram 0 a 0. Porém, o Palmeiras tem três gols a mais de saldo e 52 gols pró contra 46.

"A cobrança pelos três pontos vai existir sempre. Agora é olhar para frente, e o que vem é o Grêmio", decretou o técnico Ricardo Gomes. "Simplesmente não dá para olhar para o lado. Tiramos a diferença, e não vamos agora deixar de olhar para o Grêmio."

Em 2002, São Paulo e Palmeiras viveram uma situação inusitada pelo Torneio Rio-São Paulo. Nas semifinais, ocorreram dois empates (1 a 1 e 2 a 2), e o time tricolor foi para a decisão porque levou menos cartões amarelos.

Agora o fato pode se repetir, só que valendo o título brasileiro, caso ambos terminem iguais em pontos, número de vitórias, saldo e gols pró. Os são-paulinos já receberam dez vermelhos, contra oito dos palmeirenses, segundo o Datafolha.

O volante Hernanes revelou que existe uma cobrança interna para diminuir as expulsões. "No 'rachão' o Miranda fez o gol e tirou a camisa, e o pessoal gritou porque ele levaria cartão. Nossa equipe está consciente de que tomamos muitos vermelhos neste Brasileiro, isso já foi falado bastante", contou.

O atual tricampeão nacional só deixa o rival para trás nos cartões amarelos, último critério de desempate. Levou menos, 86 contra 96.

Fonte: Uol
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