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Médico divulga nota sobre garota operada por engano

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O médico Antônio Nunes Pereira divulgou nota nesta quarta-feira (18) garantindo que não houve falha médica no caso da garota de três anos operada no Hospital Regional de Piripiri.
 
Na nota, Antônio Nunes afirmou que existiu “um erro da enfermeria” ao trocar o prontuário da menina. A garota passou por cirurgia no dia 9 de novembro e a mãe denunciou que a filha estava com hérnia e não com cisto.
 


“houve erro da enfermeira chefe do plantão, dos técnicos de enfermagem da enfermaria e da técnica que trocou as prontuários; a técnica que a recebeu no centro cirúrgico e o anestesista acredito que foram induzidos pela situação, sendo que somente eu cheguei depois, com a mesma dormindo, com o prontuário dizendo que era cisto tireoglosso e, realmente, havia um cisto, por coincidência”, afirmou o médico.
 
Hoje à tarde, o médico esteve na Redação do Cidadeverde.com e apresentou seus esclarecimentos. Em nota, o médico afirma que o hospital de fato errou, mas a criança não foi operada por engano.
 
Uma suposta troca de prontuários médicos teria causado todo o problema. “Eu conferi os prontuários e examinei a criança como sempre faço. A criança estava lá para fazer uma cirurgia de hérnia, mas o prontuário dela dizia que era um cisto no queixo”. O médico disse que de fato a criança possuía um cisto no queixo, e este foi retirado, e posteriormente, a cirurgia de hérnia também foi realizada”, assegura.
 
“(...) a encontrei anestesiada e perguntei se era o cisto, onde me responderam na sala que era, olhei o prontuário e lá estava escrito cisto e como sempre faço confirmo a cirurgia e fui palpar o pescoço e região inferior do queixo para confirmar o que estava escrito, justamente para evitar um erro (sempre faço isso ) e a mesma tinha um nódulo submentoniano (embaixo do queixo ) e a hérnia em uma pessoa deitada, se não for muito grande, não aparece. Portanto, havia um nódulo, e diante de tal situação em que fui colocado, não tinha como não retirá-lo; assim fiz.”, diz a nota.
 

 

Irritado com a repercussão da matéria, o médico cita a legislação brasileira (jurisprudência de nº 10.200 do Conselho Federal de Medicina), que assegura não ser erro do profissional médico as falhas cometidas por outras pessoas nos atos preparatórios às cirurgias.
 
 “(...) Não haveria como eu sair dessa situação ( é o chamado em direito de erro invencível ); de qualquer forma, não inventei cisto, esse existia e se houver alguma dúvida por parte da família é só fazer o exame de D.N.A (...)”, relata o médico Antônio Nunes Nunes Pereira.
 
A direção do hospital abriu sindicância para apurar o caso e o médico e funcionários serão ouvidos.
 

Da Redação
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