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Ambulantes fazem protesto contra saída do Pólo de Saúde

Ambulantes que trabalham no Pólo de Saúde do Centro de Teresina realizam protesto na manhã desta segunda-feira (30). O juiz Reinaldo Araújo Dantas, da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, determinou a retirada imediata das barracas do local. A Polícia Militar está no local negociando a saída espontânea dos camelôs, que reclamam da Prefeitura de Teresina e cobram providências.


 
Com faixas e um carro de som, os ambulantes querem providências para um novo local de trabalho, e não devem criar resistência para sair. Uma das faixas diz: "Sílvio Mendes esqueceu os trabalhadores do pólo de saúde". O protesto deve deixar o local e seguir para a Prefeitura de Teresina.

 
Daniel Oliveira, advogado da Associação de Micro-empreendedores e Trabalhadores Informais de Teresina, declarou que Sílvio Mendes deve honrar o acordo verbal feito com os camelôs, de que todos teriam um local para trabalhar. A Prefeitura agora estaria disposta a ajudar 64 pessoas, quando existem 120 trabalhando no local. 
 
Como solução, a associação sugere que a Prefeitura desaproprie um terreno na região e o Governo do Estado o compre. Segundo Oliveira, o poder público estadual já sinalizou positivamente para isso.


 
Teodora Isabel Maria, 55 anos, disse que trabalha no Pólo de Saúde há 14 anos e foi uma das primeiras a chegar para vender bijuterias no local - segundo ela, só existiam quatro mulheres antes disso vendendo comida. Desde sexta-feira, a ambulante não sabe o que fazer. Hoje, ela foi ao local sem sua banca, e teme ser remanejada para o Shopping da Cidade por atender outra clientela, de estados diferentes. "Eu tenho medo. Todo mundo que foi para lá (shopping) quebrou", disse.

 
Carlos Lustosa Filho (flash do local)
Fábio Lima (da Redação)
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