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Dólar sobe e fecha de novo na maior cotação desde outubro

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O dólar terminou a quinta-feira praticamente estável, mantendo-se acima de R$ 1,77 após uma sessão influenciada pelo comportamento do mercado global e marcada por problemas técnicos no início da manhã. A moeda americana fechou cotada a R$ 1,774, com variação positiva de 0,11%. É a maior cotação de fechamento desde 2 de outubro.

No começo do dia, a melhora do ambiente de risco no exterior favoreceu a valorização do real. Ao longo do dia, porém, o dólar se recuperou ante outras moedas, e as commodities - principal componente da balança comercial do Brasil - perderam força.

O petróleo, por exemplo, chegou a ser cotado abaixo de US$ 70 pela primeira vez desde 8 de outubro nos Estados Unidos. O movimento do dólar ao longo do dia "sugere um leve aumento da aversão a risco. Hoje foi bem volátil", disse Marcelo Portilho, estrategista da CM Capital Markets.

Profissionais de mercado comentaram que não houve um fator específico no mercado interno para a recuperação do dólar ao longo do dia, mas lembraram que nas últimas sessões as compras têm sido realizadas de forma mais intensa.

Entre os agentes que mais têm elevado a demanda por dólares estão os estrangeiros, que em menos de uma semana quase dobraram suas posições compradas em dólar futuro e cupom cambial, para US$ 7,5 bilhões, em um movimento que acompanhou o aumento da aversão a risco no exterior.

O comportamento sazonal do mercado no fim do ano, com aumento das importações e eventuais saídas de dólares, também contribui para sustentar a demanda pela moeda americana. Por volta das 10h, uma pane interrompeu um sistema de negociação da BM&FBovespa, o que paralisou as negociações de dólar futuro até aproximadamente 10h45.

De acordo com operadores, isso prejudicou o mercado interbancário de dólar à vista, já que os contratos futuros são usados como referência para a formação da taxa de câmbio. No fim do dia, porém, o volume negociado no vencimento de maior liquidez era superior a 250 mil contratos, em linha com a média dos últimos pregões.

Fonte: terra

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