Cidadeverde.com

Médicos transplantados ajudam pacientes a enfrentarem a cirurgia

Imprimir

O transplante é um procedimento cirúrgico que realiza a troca de órgãos. Coração, rim, pulmão, medula e córnea são alguns exemplos, sendo que apenas o rim e parte do fígado podem ser retirados de um doador vivo.


Os pacientes que precisam de um transplante de órgão sofrem de enfermidades que não se curam. Os sintomas começam com sintomas mais simples até ser confirmada a necessidade de substituição do órgão. As pessoas passam por tratamentos constantes enquanto aguardam na fila de espera dos transplantes.


A cirurgia muda a vida do transplantado. É o caso da médica Maria das Graças Castelo Branco Duarte, 59 anos, que há 13 anos fez transplante de pulmão. O diagnóstico para a fraqueza desde a infância não revelou nenhum problema. Durante o período universitário, na faculdade de medicina, ela suspeitou de tuberculose devido a uma tosse constante.




A situação permaneceu até o diagnóstico do Centro da Tosse revelar a Fibrose Cística. Trata-se uma doença genética, também conhecida como Mucoviscidose, que, no pulmão, formam uma cama esponjosa que retém bactérias, o que pode causa o aparecimento de infecções respiratórias.


Por causa da profissão e para não preocupar a família, Graça não revelou a necessidade do transplante até não poder mais disfarçar, quando precisou recorrer a um balão de oxigênio. Em novembro de 2006, ela fez a cirurgia em Porto Alegre, onde ocultou, dessa vez, o fato de ser médica dos colegas profissionais, revelando apenas três meses depois.




“Eu vou buscar minha vida. Eu não tenho medo de nada”, declarou ao relembrar a trajetória até a realização do transplante. Mesmo com apenas um pulmão, ela tem vida normal e possui muito otimismo.


Para o Nefrologista Dr. Avelar, a realização do transplante definiu seu caminho profissional. Hoje, ele é o médico mais procurado por pacientes que precisam de transplante de rim por ter passado pela mesma experiência há 20 anos.


A insuficiência renal se manifestou durante o curso de medicina. Trata-se de um diagnóstico que expressa uma perda maior ou menor da função renal, que é a de filtrar o organismo. A hemodiálise é um tratamento que consiste na realização da função do rim por meio de máquinas. Entretanto, é preciso deslocar-se ao menos três vezes por semana para a realização do procedimento, que tem um custo elevado. Por seis meses, Dr. Avelar fez hemodiálise.


Como se trata de um transplante que pode ser feito com doadores vivos, os irmãos se ofereceram para doar o rim, mas apenas a irmã foi selecionada por melhor taxa de compatibilidade. A operação foi realizada no Rio de Janeiro.


A cirurgia foi decisiva para que o Dr. Avelar escolhesse a nefrologia como especialidade médica. Ele é um porta voz de médicos e pacientes quando o assunto é transplante de rim.



Mário Melo
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais