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Michael Jackson sofreu risco de assassinato, diz relatório do FBI

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O FBI (Polícia Federal americana) apresentou na terça-feira parte do dossiê sobre as acusações de abuso de menores contra o cantor Michael Jackson, que morreu em junho.


Atendendo a um pedido da imprensa americana, as 333 páginas divulgadas detalham o trabalho do FBI em duas acusações contra o cantor, de 1993 e 2004. No material há citações sobre ameaças de assassinato.

05.mar.2009/Joel Ryan/AP

Cantor Michael Jackson morreu em sua residência neste ano


Sobre o primeiro caso, foi divulgado o testemunho de uma mulher de Toronto que afirmava ter viajado no mesmo trem que o artista.


Segundo ela, Michael fazia o percurso de Chicago ao Grand Canyon acompanhado por Jordan Chandler, menino que supostamente revelou ao pai supostos abusos por parte do "rei do pop".


Citada pelo site "The Hollywood Reporter", a mulher disse ao FBI que os dois pareciam ter uma relação extremamente próxima e que estava preocupada com os barulhos que ouvia do interior da cabine onde Michael viajava com o garoto, então com 12 anos.


Jordan teria recebido aproximadamente US$ 20 milhões do cantor para que não testemunhasse contra ele no processo.


Na acusação de 2004, por pedofilia, o FBI informou que nada foi encontrado nos computadores do cantor que pudesse incriminá-lo.


Assassinato


Jackson foi declarado inocente de dez acusações, sendo quatro por abusar sexualmente de menores.


Mas a maior parte do arquivo revelado tem como assunto um relatório de 200 páginas, feito em 1992, sobre um homem que ameaçava matar o então presidente americano George H.W. Bush e cometer outros assassinatos em série.


O suspeito, que acabou sendo detido, tinha o cantor como um de seus alvos.


Os documentos também incluem provas de um complô para extorquir o cantor em 1992 e investigações referentes a um caso de pornografia infantil, no qual o artista também não foi incriminado.


Michael Jackson morreu em junho, aos 50 anos, em circunstâncias qualificadas na autópsia como "homicídio".


A polícia trabalha com a hipótese de homicídio involuntário cometido pelo médico particular do cantor, Conrad Murray, presente no momento de sua morte.


O conteúdo revelado ontem não inclui material sobre essa investigação.




Fonte: Folha Online

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