Durante café da manhã para atrair clientes e divulgar o Calçadão Popular, os cameçôs reclamam que as vendas caíram 80% este mês em relação ao ano passado. Mesmo com um espaço novo e confortável, os ambulantes dizem que as pessoas ainda não conhecem o Calçadão.

Carlos Lustosa Filho/Cidadeverde.com

Para eles, o problema está na falta de divulgação e o baixo fluxo de pessoas pelo local. "Aqui ainda é muito desconhecido. Às vezes as pessoas passam e dizem que nem sabiam que existia. O ponto é bom, mas tem que ser mais divulgado. Tem colega que não consegue nem descolar", afirma Francisca Oliveira, 34 anos. Ela diz ainda que trabalha há 15 anos e antes conseguia tirar R$ 200 por dia quando ela trabalhava no Calçadão.

Alberto Romualdo Angelim, integrante da Comissão dos Camelôs e membro da Associação da Microempreendedores Informais de Teresina afirma que os ambulantes estão tentando uma solução em conjunto com a prefeitura.

Para tentar soluções para o problema, ocorreu ontem uma reunião entre o instituto que administra o espaço (Inepi) e a prefeitura.

Foi sugerida uma divulgação maior para o local, solicitado que o valor da taxa paga pelos boxes seja diminuída, que a prefeitura doe boxes padronizados e que a Strans faça um estudo sobre a possibilidade de circulação de ônibus coletivos e intermunicipais e vans pelas ruas Firmino Pires e Paissandu.

Flash de Carlos Lustosa Filho (do Calçadão Popular)
Redação de Leilane Nunes
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