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Chuvas serão abaixo da média no ano que vem

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Para o período de janeiro a março de 2010, a maioria dos modelos climáticos indica tendência de chuvas variando de normal a abaixo da média histórica sobre o setor Norte do Nordeste. Para a região que abrange o Norte dos estados do Maranhão e Piauí, bem como para o Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba a distribuição de probabilidades é: 25% acima, 40% normal e 35% abaixo da média. 


Nas demais áreas da região Nordeste (Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Norte da Bahia) a previsão probabilística indica tendências de chuvas dentro da normalidade. Com relação à temperatura do ar, a tendência é de anomalias positivas entre 1 e 2ºC sobre toda a Região Nordeste. Boletim de informações climáticas previsão de consenso entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) Funcem (Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) e/núcleos estaduais de meteorologia.





Climatologicamente o mês de novembro é um período de chuvas escassas na Região Nordeste do Brasil, principalmente no setor Norte. Os desvios negativos de precipitação mais acentuados, superiores a 200 mm,  foram observados no Oeste Baiano, enquanto que nas demais áreas da Região, os índices ficaram dentro da normalidade. Durante este mês não houve a atuação de sistemas atmosféricos que gerassem chuvas de maior intensidade.

Esses resultados foram divulgados após a I Reunião de Análise e Previsões Climáticas que se  realizou na semana passada nas dependências da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – (Fiep). Foram analisadas as condições regionais da pluviometria e globais dos oceanos e da atmosfera, assim como os resultados de modelos numéricos de previsão climática sazonal, visando elaborar o prognóstico climático para o trimestre que vai de janeiro a março (JFM) de 2010 sobre o setor Norte do Nordeste.


A reunião contou com a participação de meteorologistas dos Centros Estaduais de Meteorologia e de Universidades do Nordeste, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O evento teve também a participação, via internet, de meteorologistas do CPTEC/Inpe em Cachoeira Paulista/SP e Inmet, assim como de usuários em diversos pontos do Brasil.


Os dados observados mostram a continuidade da fase quente do fenômeno El Niño-Oscilação Sul (ENOS) no Oceano Pacífico Equatorial. O fenômeno encontra-se na sua fase madura, porém com intensidade moderada. A maioria dos modelos mostra que o El Niño pode permanecer até o trimestre maio-junho-julho de 2010.

No Oceano Atlântico Tropical Sul observa-se a Temperatura da Superfície do Mar (TSM) próxima à normalidade, enquanto que no Atlântico Tropical Norte há predomínio de anomalias positivas.


É importante ressaltar que o Semiárido nordestino tem como característica alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos. Isto significa que algumas localidades poderão receber uma quantidade de precipitação maior do que outras.


Nas condições atuais, poderão ocorrer com maior frequência períodos curtos sem chuvas (veranicos). Deste modo, recomenda-se o acompanhamento das previsões diárias de tempo, análises e tendências climáticas semanais e mensais.




Da Redação
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