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Dilma, Marina e César Maia viram máscara para o Carnaval deste ano

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No comando de uma fábrica de máscaras em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, Olga Gilbert já recebeu um pedido muito especial do ex-prefeito César Maia. Ele foi alvo de uma de suas idéias carnavalescas, mas não ficou satisfeito. Olga conta que o ex-prefeito telefonou e pediu uma máscara sorridente. Para isso, mandou para a fábrica fotos em que estava sorrindo.


Um sorriso foi o que também pediu o “pessoal de Brasília”. Olga mandou fabricar para o carnaval uma máscara de Marina Silva, pré-candidata do PV às eleições presidenciais, mas o rosto de Marina estava sério. “Foi difícil encontrar uma foto dela sorrindo”, disse, “mas depois eles me mandaram a foto. Eles querem a 'Marina Maravilha' para a campanha”, contou.


Máscara de políticos é o forte da fábrica de Olga, que vende até 500 mil por ano. Pelas máquinas da casa passaram os moldes de Itamar Franco, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, este em duas versões: “Temos o Lula sindicalista e o Lulina paz e amor”.


Berlusconi com rosto machucado


A fábrica vende máscaras para o Brasil inteiro e recebe pedidos até da Espanha, para quem já fez o rosto de Nicolas Sarkozy, presidente da França, e Silvio Berlusconi, primeiro ministro italiano. Berlusconi, inclusive terá uma segunda versão, pedido feito pelos exportadores espanhóis: “Estamos fazendo o Berlusconi com o rosto machucado".


A unanimidade, segundo Olga, é a máscara de bate-bola, que todos os anos é sempre a mais vendida, chegando a cem mil exemplares em um ano “bom”. Mas, 2010, segundo ela, tem uma particularidade. "Não há neste ano um político que venda mais que o outro", ela explica, "a moda agora são máscaras de animais". Olga acredita que o sucesso dos bichinhos esteja relacionado à Copa do Mundo, que será disputada na África do Sul.


A história da fábrica Condal começou com o espanhol Armando, marido de Olga, que veio trabalhar no Brasil em uma fábrica de bonecas. Ele percebeu que o carnaval carioca tinha poucas máscaras e resolveu começar o novo negócio.

 

Dilma é caso à parte


Olga contou que durante a ditadura, Armando não fez nenhuma máscara de políticos, o que começou apenas depois da abertura política. Desde então, a fábrica funciona durante todo o ano, e Olga não dá moleza para os funcionários. A fábrica só não abre durante a semana do Carnaval. No resto do tempo, são produzidas máscaras para festas juninas, haloween, Natal, e outras datas comemorativas.


Para Olga, a personalidade que mais tem dado trabalho é a ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff. “A Dilma é um caso sério, porque ela é muito feminina. Primeiro ela estava com óculos, depois fez uma plástica de arromba, depois tirou os óculos. Até aí, tudo bem, mas depois ela botou uma peruca, claro, não foi porque ela quis, mas agora resolveu tirar a peruca. Agora acho que ela tem que deixar o cabelo crescer, mas vamos aguardar.”

Fonte: G1

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