O secretário executivo de Planejamento, Augusto Basílio, garante que a ameaça de greve dos operários da construção civil não se deve a atraso no repasse de verba pela prefeitura e sim uma questão entre os sindicatos patronal e laboral.
Ele garante ainda que o cronograma montado pela construtora não será alterado e a inauguração deve ser mantida para a segunda quinzena de março. "Se eles entrarem em greve e for necessário, quando os funcionários voltarem entrarão em regime especial de trabalho", afirma Basílio.
Fotos: Teresa Farias
Somente na obra da Ponte Estaiada são mais de 100 operários trabalhando nos turnos manhã e tarde.
Os operários da construção pesada ameaçam greve em protesto a falta de reajuste salarial. Mesmo com o bom desempenho do setor no Estado, a categoria alega que não recebe reajuste desde novembro de 2009. A paralisação foi suspensa até sexta, quando o Sindicato dos Construtores deve apresentar uma proposta. Caso não seja aprovada, a categoria deverá paralisar as grandes obras do Estado, como o Porto de Luís Correia, os Tabuleiros Litorâneos e construção de estradas.
Demolição das casas
Ainda de acordo com o secretário Augusto Basílio, do lado da zona leste quase todas as casas foram derrubadas. Já do lado norte, 8 casas ainda faltam concluir o processo. Três delas deverão ser demolidas o mais rápido possível para que seja concluída a construção das alças da Ponte Estaiada.
Flash de Teresa Farias (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação de Leilane Nunes
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