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Nilson Feitosa usou 17 chips e escutas telefônicas são provas



Nilson Reis Feitosa, acusado de matar a estudante Tallyne Teles, foi convocado hoje para submeter-se a um exame pericial de voz para saber se a voz detectada em escutas da polícia na época do assassinato é realmente dele. Porém, o exame não pôde ser feito porque o advogado de defesa de Nilson, Francisco Filho [foto acima], que havia solicitado a perícia, não compareceu.


Durante as investigações, foram encontrados 17 chips de telefone celular em poder do acusado, na casa que ele mantinha na cidade de São Luís do Curu (CE).




O exame já foi adiado duas vezes pelo advogado, segundo o promotor do caso, Meton Filho [foto abaixo]. "Ele marcou o exame, pediu o adiamento, pediu realização para hoje e não veio. O perito ligou para ele e ele disse que estaria numa audiência que foi cancelada", lamentou Meton.


A revolta do promotor é que o advogado mobilizou todo o aparato policial para que Nilson comparecesse à sede da Polícia Federal, os peritos e o Ministério Público e não compareceu mais uma vez.

Agora, segundo a acusação, não haverá mais uma nova data e o que constará nos autos do processo é que a voz é realmente de Nilson. O ministério espera ainda o resultado da contraprova da perícia realizada na arma.


O tribunal deve se reunir novamente até o dia 20 de março, quando será pronunciada a setença.


Leilane Nunes
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