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Salipi deste ano vai homenagear o escritor Fontes Ibiapina

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Já começou a contagem regressiva para a oitava edição do Salão do Livro do Piauí (Salipi) e 13º Seminário Língua Viva, que acontecem de 31 de maio a 6 de junho no Complexo Cultural da Praça Pedro II. Este ano, o grande homenageado será o picoense Fontes Ibiapina, e serão lembrados ainda os centenários de nascimento de Rachel de Queiroz e de morte de Joaquim Nabuco. Reunindo livreiros, educadores, alunos e a comunidade em geral, o evento já entrou para o calendário cultural do país. Na programação estarão incluidas palestras, exibições, exposições e apresentações artísticas.


Esta semana, os organizadores Luiz Romero e Jasmine Malta participaram de reunião com  Sônia Terra, presidente da Fundação Cultural do Estado, Cineas Santos, presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, e Wellington Soares, secretário de comunicação do Estado. O encontro marcou a continuação da parceria entre os órgãos e o Salão do Livro.


Além de manter o caráter internacional, o evento será realizado novamente no centro da cidade – local que foi aprovado pelo público na edição passada. “A Praça Pedro II é nossa moldura definitiva. Nosso plano sempre foi realizar o evento lá”, afirmou Luiz Romero. Ocupando todo o complexo, que compreende a Praça Pedro II, Theatro 4 de Setembro, Clube dos Diários e Central de Artesanato Mestre Dezinho, o Salão espera receber mais de 180 mil visitantes este ano.


Para esta oitava edição já estão confirmadas as presenças dos escritores nacionais Cristóvão Tezza, Milton Atum e Pedro Bandeira. “Estamos ainda esperando a confirmação de outros nomes, como Dráuzio Varela, o moçambicano Mia Couto e o angolano Ondjaki”, adiantou Romero.
 
 
Biografia Fontes Ibiapina


João Nonon de Moura Fontes Ibiapina nasceu na fazenda Lagoa Grande, município de Picos, em 14 de junho de 1921. Segundo ele, "pego pra estudar já grande", veio para Teresina matricular-se no Colégio Diocesano. Formou-se pela Faculdade de Direito do Piauí, exerceu a magistratura durante muitos anos.


Foi professor, diretor do Colégio Rural e Artesanal Pio XII, Juiz de Direito e membro do Conselho Estadual de Cultura, da Associação Profissional dos Jornalistas do Piauí, do Instituto Histórico e Geográfico Piauiense. Primeiro presidente e um dos fundadores da Academia Parnaibana de Letras, fundada em 28 de julho de 1983 e oficialmente instalada em 19 de outubro, do mesmo ano.


Na Academia Piauiense de Letras, ocupou a cadeira n° 9, cujo patrono é Alcides Freitas. Colaborou em periódicos, como "Opinião" (1953) e "Avante" (1952), sendo diretor desse último, órgão do Grêmio Centrista "Da Costa e Silva", (Não confundir com o "Avante" de 1958, dos alunos do Colégio Estadual Zacarias de Góis). Quando começou a escrever participava de concursos de contos promovidos pelas revistas "Cigarra" e "Alterosa", nas quais chegou a ser vencedor. Essa fase está registrada em seus dois primeiros livros: Chão de Meu Deus (1958) e Brocotós (1961).


Já como escritor consolidado, foi 1° lugar no VII Concurso Nacional do Clube do Livro com o romance Vida Gemida em Sambambaia e Prêmio Mobral com Lorotas e Pabulagens de Zé Rotinho. O escritor faleceu a 10 de abril de 1986, em Parnaíba.
 

Da Redação
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