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Cartunista da Folha, Glauco, e seu filho são mortos a tiros

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O cartunista Glauco Villas Boas, 53, foi morto nesta madrugada em sua casa, em Osasco, após uma tentativa de assalto. Raoni, 25, um dos filhos do cartunista, também morreu durante uma discussão com dois homens armados que invadiram a casa.


Raphael Falavigna/Folha Imagem

Glauco em foto de 2002;
cartunista foi morto nesta madrugada
em tentativa de assalto

De acordo com informações de Ricardo Handro, advogado de Glauco, os dois homens invadiram o local por volta da meia-noite. Glauco negociou com os bandidos e iria sair de casa com a dupla, deixando a mulher e os filhos em casa.


Quando deixavam o local, Raoni chegou em casa e houve uma discussão com os assaltantes, que atiraram e mataram pai e filho.


Segundo informações do advogado, esta foi a primeira vez que a casa de Glauco foi invadida. O carro que estava com os assaltantes era roubado.


Um boletim de ocorrência foi registrado do 1º DP de Osasco, e a polícia agora investiga o caso. Ninguém foi preso até o momento.


Ainda não há informações sobre velório e enterro do cartunista e do filho.



Carreira


Nascido em Jandaia do Sul, interior do Paraná, Glauco começou a publicar suas tirinhas no "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto, no começo dos anos 70.


Em 1976, foi premiado no Salão de Humor de Piracicaba e, no ano seguinte, começou a publicar seus trabalhos na Folha de maneira esporádica. A partir de 1984, Glauco passou a publicar suas tiras regularmente no jornal.


Entre seus personagens estão Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.


Em 2006, ele lançou o livro "Política Zero", reunião de 64 charges políticas sobre o Governo Lula publicadas na página 2 da Folha.


Glauco também era líder da igreja Céu de Maria, ligada ao Santo Daime e que usa a bebida feita de cipó para fins religiosos.




Fonte: Folha Online

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