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Crianças menores de quatro anos são vítimas constantes de diarréia

Crianças menores de quatro anos estão entre as principais vítimas da diarréia em Teresina, sobretudo neste período chuvoso. O boletim epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS) aponta que 2.647 crianças nessa faixa etária foram acometidas pela doença desde o início do ano.

 

Ao todo, 7.974 pessoas foram atingidas, mas a maioria já foi tratada e recuperada pelas unidades de saúde do município e outras estão em fase de tratamento. A maior parte dos casos – 3.348 – é registrada entre as pessoas com idade a partir dos 10 anos. Com menos de um ano, a doença atingiu 1.187; e de cinco a nove anos, 720. O número de casos registrados este ano, conforme a FMS, está dentro da normalidade e são comuns nesta época do ano.

 

São adotados três planos de tratamento para a doença. O primeiro, o plano A, compreende o tratamento para os casos com pouca evacuação, em que o paciente é tratado apenas com soro caseiro, sem precisar de internação, uma vez que não corre grande risco de desidratação. Das mais de 7.900 pessoas atingidas pela doença este ano, 6.260 precisaram apenas de soro caseiro para recuperação.

 

O plano B do tratamento é ministrado para o paciente que tem diarréia aguda, necessitando de internação para que fique em observação, recebendo reidratação oral. Já o plano C consiste no tratamento para uma diarréia mais grave, em que o paciente fica internado recebendo soro intravenoso mais medicação.

 

Prevenção

 

A coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, Amariles Borba, explica que a melhor forma de prevenção é a higiene. “O simples hábito de lavar as mãos constantemente é a medida mais eficaz para evitar a diarréia, e até outras doenças, como gripe, meningite e pneumonia; é uma questão de cuidado com a higiene pessoal e do ambiente em que a pessoa vive”, ressalta.

 

Segundo Amariles Borba, as principais características da diarréia são o aumento do número de evacuações e perda de consistência das fezes, que se tornam aguadas. “Adultos são mais resistentes, mas bebês, crianças e idosos se desidratam com facilidade”, revela a médica.

Da Redação
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