As salas de vacina dos 10 hospitais administrados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) estarão abertas nos fins de semana e feriados, inclusive na Sexta-Feira Santa, durante a vacinação contra a gripe A (H1N1). A medida tem como objetivo atender as pessoas que fazem parte dos grupos prioritários e não têm tempo de se vacinar durante a semana.
A coordenadora de Ações Assistenciais da FMS, Amariles Borba, explica que na zona Norte, estão à disposição para a vacinação, os hospitais da Primavera, Matadouro, Buenos Aires e Mariano Castelo Branco (Santa Maria da Codipi); na zona Sul, os hospitais do Monte Castelo, Promorar e Parque Piauí; na zona Leste, o Hospital do Satélite; e na zona Sudeste, o hospital do Dirceu Arcoverde II e Maternidade Wall Ferraz, antigo Ciamca. “O Hospital Sepam é outra opção para que reside no bairro Aeroporto para vacinação, de segunda a sexta-feira”, informa.
De acordo com o calendário, a vacinação nesta segunda etapa, que vai até o dia 2 de abril, é direcionada às gestantes, crianças de seis meses a menos de dois anos de idade e para portadores de doenças crônicas. “É bom observar que, caso a mulher venha a saber da sua gravidez depois desta data, ela terá até o dia 21 de maio, data limite do calendário geral, para se vacinar”, explica Amariles Borba.
Doenças crônicas – O Ministério da Saúde informa que devem tomar vacina doentes crônicos com o seguinte perfil:
• Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos;
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves)
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular;
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua som salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
Da Redação
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