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Curso de Segurança pode ser extinto na Uespi e prejudicar 100 alunos

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O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual do Piauí aprovou a extinção do curso de bacharel em Segurança Pública. De acordo com a Uespi, o único ponto ainda em discussão é o destino dos alunos. Uma das soluções seria o remanejamento desses estudantes para outros cursos do mesmo centro, como Direito e Administração.




Vice Nougan Batista e o reitor Carlos Alberto

O vice-reitor da Uespi, professor Nougan Batista, explica que a extinção foi aprovada sob alegação de que os profissionais que estão sendo formados não estão sendo absorvidos pelo mercado nem pelas estruturas governamentais. Segundo ele, os profissionais estavam com a expectativa de participar de concurso público, mas as instituições não aceitam. "A extinção não é tão simples. Foi encaminhado o processo para o Conselho Diretor, que vai analisar e dar um parecer que será votado no Conselho Universitário", afirma.



O coordenador do curso, professor Reginaldo Canuto de Sousa, esclareceu que foi feita uma  proposta de reestruturação do projeto pedagógico para ser colocado em pauta no Conselho.

"O curso não precisa ser extinto, mas passar por reformulação pedagógica e o projeto já foi encaminhado para o Conselho", afirmou Reginaldo Canuto.


O professor Reginaldo Canuto afirma que a extinção seria um "retrocesso", já que o MEC (Ministério da Educação) e Ministério da Justiça criaram um curso de Tecnólogo em Segurança Pública e a área vem sendo bastante valorizada em nível nacional. Ele citou ainda a visita de professores da Universidade de Brasília à Uespi para conhecer as instalações, com intenção de implantar o curso na capital federal.


A Uespi já formou 280 profissionais em Segurança Pública e atualmente existem 105 alunos distribuídos em 3 turmas. O curso tem 4 anos de duração e, segundo o professor Canuto, tem como finalidade discutir a violência, a criminalidade e o Sistema Público de Segurança.



Leilane Nunes e Yala Sena
[email protected]

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