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Polícia investiga no Piauí venda de 350 motos roubadas em São Paulo

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A delegacia de Alto Longá desencadeou neste final de semana a Operação Paulista, que investiga a atuação de uma quadrilha que rouba motos em São Paulo e comercializa no Piauí. Segundo o delegado José Vicente, titular do DP, somente em Alto Longá foram apreendidas 15 motocicletas desde ontem.




O delegado contou ao Cidadeverde.com que as investigações apontam que a quadrilha roubava motos novas na capital paulista e mandava para o Piauí através de uma transportadora com sede em Teresina. Da capital piauiense as motos eram levadas para Alto Longá, distante 76 Km de Teresina, por pessoas ainda não identificadas.


Chegando na cidade, um comerciante identificado como Antonio João, ex-policial civil que seria o responsável por repassar as motos, que tinham placa clonada de São Paulo, chacis adulterado e documentação assinada por delegados da capital paulista.





"Nós já apreendemos 15 motos e estamo atrás de mais 15. Mas nós estimamos que já sejam 350 motos roubadas com placa de São Paulo rodando em Alto Longá e Beneditinos. Nós já até alertamos a população que quem for pego com moto roubada será enquadrado por receptação", explicou o delegaod José Vicente.


As motos eram compradas pelos membros piauienses da quadrilha e eram vendidas nessas cidades por cerca de R$ 1 mil.




Já foi preso Francisco da Luz Alves dos Santos, acusado de ser testa de ferro do comerciante Antonio João, que está foragido.


"Nós começamos a investigar porque percebemos o grande número de motos com placa de São Paulo aqui. Foram 4 meses monitorando esse pessoal", afirma o delegado.


Dinheiro para droga





A polícia acredita que o montante adquirido com a venda das motos seja usado para o tráfico. O delegado estima que o comércio já tenha rendido mais de R$ 100 mil aos integrantes do bando no Piauí.


Acusado denuncia delegado


Segundo o delegado José Vicente, Antonio João chegou a denunciá-lo à Secretaria de Segurança. "Ele foi até a Secretaria de Segurança denunciar a autoridade policial, tentar tirar o delegado daqui porque dizia que nós estávamos atrapalhando a atividade dele. Mas nós somos honestos e vamos continuar investigando as atividades criminosas", diz.


Leilane Nunes
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