O PT quer que a aproximação com o PSB em nível nacional se reflita na indicação de vice na chapa de Wilson Martins ao governo do Estado. Porém, os líderes do PSB ainda estão reticentes e confirmam a preferência pelo PMDB.

Segundo o líder do governo na Assembleia, Wilson Brandão (PSB), a retirada da candidatura de Ciro Gomes à presidência aproximou o partido mais ainda do PT, já que o acerto foi para que o PSB suba no palanque de Dilma Rousseff.

"Essa decisão nos dá conforto e tranquilidade para formar palanque no Piauí. Isso deságua também facilita as conversas em nível local. O governador já afirmou que a vaga de vice é do PMDB. O PT já tem vaga e o próximo a escolher é o PMDB", declarou ao vivo em entrevista ao Jornal do Piauí.

A deputada Flora Isabel (PT) afirmou hoje que o PT tem a intenção de levar o governador para uma conversa com o diretório nacional do partido e o ex-governador Wellington Dias, o presidente do diretório regional, Fábio Novo, e o pretenso candidato a vice na chapa de Wilson, Antonio José Medeiros.

Robert desdenha de chapa

Após o PT dizer que volta atrás e que o deputado Robert Rios (PCdoB) pode integrar a chapa governista, o clima se acirrou. Robert disse que não há mais possibilidades de ser candidato com o apoio do PT.

"Nosso nome não está mais colocado. Não queremos mais participar desse debaté estéril. Não quero ser o Antonio Neto. Meu partido não quer isso, pela minha biografia. O PT disse que não queria e 3 dias atrás disse que recuava. Eu não vou para esse debate. Eu serei colocado para deputado estadual e para isso eu não preciso do PT. Eu não vou implorar ao PT. Eu quis tanto ser candidato, agora eu vou teimar com o PT? Até a eleição do próximo Papa passa pelo PT, imagine a de governador, de senador. Assis Carvalho chegou a dizer para mim que não mudariam a candidatura para senador. Não sei por boca de quem ele fala. Eu acho o Assis a pessoa mais importante do Piauí. Quando ele fala parece unanimidade nacional", afirmou.

Leilane Nunes
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