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Mulher quer Justiça por filho morto, vítima de bala perdida no Satélite

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Revolta e impotência. Esses são os sentimentos de Ana Cruz, mãe do jovem Anderson Crispim da Silva, 16 anos, morto com dois tiros em uma pizzaria no conjunto Soturno, zona Leste de Teresina no último sábado (15). Emocionada, ela pede Justiça na apuração do crime e diz que seu filho foi alvo de balas perdidas.

Foto: Carlos Lustosa Filho/CidadeVerde.com


Eram por volta das 22h30 quando o fato aconteceu. Segundo testemunhas, três homens armados com uma pistola e dois revólveres foram até a pizzaria para executar o José Francisco da Silva, conhecido como Zé Bodim, acusado de vários homicídios.


Os criminosos teriam deixado a moto numa rua lateral e foram a pé até o local, onde dispararam inúmeros tiros. Populares dizem que pelo menos sete projéteis atingiram a cabeça de Zé Bodim, um acertou o braço do cunhado deste e outros dois acertaram Anderson que estava de costas para a mesa de Bodim com o tio e mais dois amigos. O jovem foi alvejado nas costas e nas nádegas.


“Ele não tinha nada a ver com eles. Meu filho era trabalhador. Passou o sábado trabalhando, e resolveu sair com os amigos”, conta Ana Cruz.


Alvo
A dona do estabelecimento, que não quis se identificar nem permitiu imagens do local, revela que não sabia quem era Zé Bodim. “Ele estava bem arrumado e andava com três crianças pequenas, uma mulher e um homem (irmã e o cunhado). Eles vieram do parque de diversões. Alguém deve ter avisado que eles tinham chegado pra que os outros viessem atirar. As crianças estavam lá atrás nos brinquedos. Nunca, nos quinze anos que eu trabalho aqui, nunca quebraram sequer um copo. Agora acontece isso”, descreve.


Zé Bodim teria levado crianças para este parque de
diversões no Satélite, um pouco antes de tere sido assassinado.



Justiça
Ana Cruz, diz que soube que o filho havia sido baleado por volta das 23h30. “Foram me contar lá em casa e eu fui direto para o Hospital do Satélite. Quando cheguei, os médicos e enfermeiros estavam tentando reanimar meu filho, mas eu vi que ele estava morto. Me disseram que o tiro pegou acima do rim, saiu rasgando tudo por dentro e parou acima do coração. Só quero a Justiça. Quero que quem fez isso com meu filho pague”, emociona-se.


Carlos Lustosa Filho
[email protected]

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