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Lady Gaga comanda exército gay em clipe da música "Alejandro"

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O clipe da música "Alejandro", lançado nesta terça-feira, mostra novamente que a cantora sabe que a imagem é o que ela tem de melhor a oferecer. Muito mais que uma cantora, Gaga é uma "performer". São suas atitudes, roupas e visual sempre extravagantes que atraem os holofotes, e não a música.


"Alejandro" é o terceiro single do segundo álbum de Lady Gaga, "The Fame Monster" (2009).


Para assistir ao clipe, clique aqui!


Para o sucessor do comentado "Telephone", no qual ela dividia a cena com Beyonce, Gaga recrutou o fotógrafo americano Steven Klein, que já colaborou com Madonna em diversos momentos, o que criou expectativa de que o vídeo teria algo que fizesse lembrar a rainha do pop.


A comparação entre as duas começou desde que Gaga começou a fazer sucesso.


Mas a única referência que o vídeo faz a Madonna é um sutiã com armas no bico dos seios, que lembra o famoso sutiã em formato de cone de Gaultier. Gaga adotou uma atmosfera mais sombria, que não é vista nos vídeos de Madonna, com referências explícitas à morte, como um cortejo fúnebre.


Segundo Gaga, o vídeo foi feito em homenagem aos gays e, principalmente, às mulheres que se apaixonam por eles e não podem tê-los --no caso, os tais Alejandro, Fernando e Roberto da letra da música.


Eles, aliás, são representados pelos dançarinos como soldados afeminados que sofrem repressão de seus superiores, incluindo a cantora, que em algumas cenas aparece vigiando o exército com binóculos, tal e qual era feito durante a guerra por líderes como Hitler.


O papel de Gaga é o de uma mulher dominadora que simula sexo com os soldados, eles de sapatos de salto alto. Fugindo do figurino gagaísta, a cantora aparece vestida de freira, como uma redentora dos gays reprimidos. Militância ou uma jogada de marketing para agradar seu maior público?


Fato é que Gaga alterou o curso de uma indústria musical, amargando há mais de dez anos com a queda nas vendas e se firmou como o fenômeno pop que melhor representa a nova década.


O amontoado de referências vai da música e do cinema a temas polêmicos, políticos e religiosos em um "copy & paste" que parece não fazer o menor sentido. E, na maioria das vezes, não faz.


Afinal, quem precisa de um sentido quando se está deslumbrado por tantas coreografias feitas por homens bonitos seminus?
 


Fonte: Folha Online

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