A cantora Tetê Espíndola abriu em grande estilo a Terceira Edição do Festival da Rabeca em Bom Jesus, na noite de ontem (10). Relembrando sucessos que a consagraram junto ao público, como Escrito nas Estrelas, a intérprete comprovou que a voz afinada continua sendo seu diferencial.

Tetê brincou com o público e, sempre muito acessível, tirou fotos com os fãs e falou de sua carreira. Espíndola lembrou ainda da importância de festivais como o da Rabeca, que resgata a música de qualidade, dando alternativa ao mercado massivo de gêneros de gosto discutível.


 
Mas Tetê não foi a única atração da noite de abertura do Festival da Rabeca. O músico Sérgio Matos encantou o público com seu repertório de alta qualidade, que misturou do baião ao tango e o violino à sanfona, com músicas já consagradas no imaginário popular.
 
Mais tarde, foi a vez do mestre rabequeiro Manoel Flandeiro e sua rabeca de metal, a quem ele mesmo chama de “doida”, porque toca de tudo um pouco. Flandeiro sacudiu a platéia com seu ritmo contagiante.
 
Outra apresentação marcante foi a da mestre rabequeira Vânia da Rabeca, que ensina jovens carentes a arte da rabeca nas cidades de Bom Jesus e Currais. Após performance impecável da professora, os próprios alunos subiram ao palco, mostraram suas rabecas confeccionadas por eles próprios e tocaram o instrumento para o delírio dos presentes.


 
Hoje (11), mais uma noite de boa música já foi anunciada. Sobem ao palco da Praça do Fórum os mestres rabequeiros Valdecir Araújo, Haditon Vieira, Erandino, Mundico Silva e Jeferson Leite. Ao final, a banda Roque Moreira embala o público.

Cedo, às 11h da manhã, haverá também o projeto Rabeca Itinerante, oportunidade para o público que não tem como acompanhar a grade de eventos à noite curtir um pouco do que se propõe o festival. Haverá também atividades teatrais, como a peça Os Saltinbancos e o espetáculo Mourão.



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