Um jovem de 20 anos foi assassinado por volta da 0h desta quinta (1º) na rua que fica atrás do Teatro João Paulo II, no Conjunto Dirceu, na zona Sudeste da capital. A região está sendo atendida pelo projeto Ronda Cidadão que, segundo a polícia, teriam passado pelo local do crime cerca de cinco minutos antes dele acontecer. 

Fotos: Caroline Oliveira/CidadeVerde.com

A vítima ainda sem identificação foi alvejada com dois tiros e ainda conseguiu andar por um quarteirão pedindo socorro, até cair e falecer. Segundo o tenente José Monteiro Oliveira do 8º BPM, a Polícia Militar foi acionada pelo 190 e mas ainda não há suspeitos.

“Havia muita gente no local, mas ninguém quis testemunhar. Repassamos o caso ao 8º DP”, descreve o Tenente J. Monteiro. Ele informa ainda que a área onde ocorreu o assassinato é coberta pelo Ronda Cidadão, que teria passado 5 minutos antes do crime e retornado com a viatura do batalhão após o acontecido.

A PM supõe que o rapaz poderia ter participado de alguma briga e, por isso ter sido alvejado, mas como não tinha documentos, não pôde ter sido sequer identificado. 

O delegado Jefferson Calume, titular do 8ºDP, trabalha em busca da identificação dos suspeitos. Ele explica que os tiros foram efetuados em um horário em que a rua estava praticamente deserta, por isso há dificuldades de encontrar testemunhas oculares, mas que sua equipe de investigação está em campo. “Até agora temos um corpo na rua e sem identificação. Estamos esperando o exame de criminalística para sabermos onde as balas atingiram e reconstituirmos o crime”, diz.

O delegado acrescenta que não há motivos para críticas ao Ronda Cidadão porque a polícia não é unipresente e já houve uma redução de criminalidade após a instauração do projeto. “Esse tipo de crime (assassinato) nunca acaba. A gente pode reduzir, mas nunca acabar”, ameniza.



Flash de Caroline Oliveira
Redação Carlos Lustosa Filho
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