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Promotor de justiça pede prisão preventiva do goleiro Bruno

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A situação do goleiro Bruno, do Flamengo, se complicou nesta terça-feira à noite, quando o Ministério Público entrou com pedido de prisão do jogador e de seu amigo, Luis Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão.



A acusação: sequestro de Eliza Samudio, de 25 anos, que pode estar morta, segundo depoimento de um menor que fora apreendido à tarde e que seria primo de Bruno e que teria participado da ação.

O pedido foi feito pelo coordenador da 1ª Central de Inquéritos ao plantão judiciário, promotor Homero das Neves Freitas Filho, no Fórum da cidade do Rio de Janeiro, no Centro.

A semana começou quente, com impressão de que o cerco está se fechando em torno do mistério envolvendo o desaparecimento de Eliza, ex-amante de Bruno. A bomba desta terça-feira foi lançada com a apreensão de um menor na casa do jogador .

Ele seria primo de Bruno , segundo disse o advogado Monclar Gama. De uma forma ou de outra, tornou-se uma peça importantíssima do caso em razão da declaração revelada à imprensa por uma fonte da Polícia.

De acordo com essa fonte, o jovem afirmou ter sequestrado e agredido a modelo com duas coronhadas. Ele teria confirmado que Eliza está morta, embora não saiba se em razão do golpe. A modelo não é vista desde o dia 9 de junho.

Bruno, que era considerado principal suspeito do desaparecimento de Eliza, vê agora a situação se complicar ainda mais, pois o depoimento do jovem cria uma ligação direta entre o jogador e a vítima.

Como a Polícia chegou ao menor

Tudo começou quanto um morador de São Gonçalo, não identificado, fez uma denúncia sobre a suposta participação do filho de sua sobrinha, de 17 anos, na morte de Eliza Samudio. Contou em detalhes como o jovem levou a ex-amante de Bruno do hotel onde estava, na Barra, para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG). O jovem estaria em companhia de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno.

Ainda segundo a denúncia, o menor estava escondido no banco de trás do carro do jogador quando acertou a cabeça de Eliza com uma coronhada. A testemunha teria revelado ainda que Bruno pagou o valor de R$ 3 mil a um homem conhecido como Cleiton para que entregasse o corpo de Eliza a um traficante e ele sumisse com o cadáver.

O crime teria sido articulado por Macarrão, não por Bruno. O denunciante teria sido namorado de uma tia da mãe do adolescente envolvido no caso, que também mora em São Gonçalo. A mãe do jovem seria amiga da esposa de Bruno, Dayane Fernandes, e o marido dela tio do goleiro.


Fonte: Lancenet
 

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