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Palmeiras paga e perde para o Boca na despedida do Palestra

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A diretoria palmeirense desembolsou R$ 500 mil para ter o Boca Juniors na despedida do estádio Palestra Itália e os argentinos estragaram a festa. Com um time jovem, na estreia do técnico Claudio Borghi, o Boca venceu por 2 a 0. O Palestra Itália começará a ser reformado para se transformar em uma moderna arena.

O Palmeiras foi comandado pela segunda vez por Flávio Teixeira, o Murtosa, auxiliar de Luiz Felipe Scolari, que reestreia no comando palmeirense quinta-feira, no clássico contra o Santos, no Pacaembu. Murtosa já começou a armar o time no estilo Felipão: um volante pegador (Edinho), outros dois mais à frente (Márcio Araújo e Cleiton Xavier), um meia armador (Lincoln) e dois atacantes (Ewerthon e Kléber).

Como no primeiro tempo do amistoso de domingo contra o XV de Piracicaba, o time pouco criou no primeiro tempo e foi constantemente ameaçado pelos contra-ataques do Boca. O atacante Kleber reclamou da insistencia do time tocar a bola de lado. Na véspera da partida, Murtosa havia admitido que estava em constante contato com Felipão, que está na África do Sul comentando a Copa do Mundo por uma TV local. “O time já é dele”, disse o auxiliar antes do duelo.


Meio-de-campo

Felipão terá trabalho, principalmente na armação das jogadas. Talvez por isso tenha pedido ao presidente Luiz Gonzaga Belluzzo e a J. Hawilla, chefão da parceira Traffic, que Diego Souza fosse reintegrado. Não deu certo, Diego está agora no Atlético-MG, e Lincoln não parece ser o jogador ideal para a função.


Viatri, aos 19 minutos (com colaboração do goleiro Bruno, substituto de Marcos, se recuperando de cirurgia no joelho) e Muñoz, aos 37, fizeram os dois gols argentinos na etapa inicial. O autor do último gol no Palestra Itália tem 19 anos, 1,85m, e é um defensor que começou nas categorias  de base do Boca.

Gazeta Press
Kleber tenta desarmar
 adversário, observado por Cleiton Xavier
Kleber tenta desarmar adversário, observado por Cleiton Xavier


Marcos, goleiro homenageado antes da partida, defendeu Bruno e criticou a Jabulani, bola da Adidas usada na Copa e também na partida desta sexta-feira. “Ela aposenta qualquer um”, disse Marcos.

As mudanças para o segundo tempo tornaram o time mais veloz. Cleiton Xavier foi adiantado e passou a jogar como o armador. Ewerthon saiu para a entrada de Tadeu, que ficou como referência no ataque. O problema foi erros nos passes, algo que Felipão terá que trabalhar quando assumir.

As melhores chances palmeirenses foram em cobranças de falta de Marcos Assunção. Alguns torcedores chegaram a ensaiar vaias, mas como a tarde/noite era de festa, no final so torcedores aplaudiram na última partida do Palestra Itália. Foram 17.786 torcedores na despedida.

Homenagem
Antes da partida, Marcos recebeu uma placa comemorativa por ter sido o jogador que mais vezes atuou no Palestra Itália, 221 vezes. “Só tenho que agradecer a força que vocês (torcida) sempre deram a mim e ao Palmeiras”, disse o camisa 1.

Antes ainda, um jogo entre veteranos, que contou com as presenças de Ademir da Guia, Dudu, Cesár e Evair, animou os torcedores que pagaram de R$ 80 a R$ 600 para entrar no estádio. Os gandulas da partida principal também eram torcedores, que desembolsaram R$ 1 mil cada. 


Fonte: IG


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