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Terras piauienses se valorizando e são alvo de investidores agrícolas

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Os negócios com terras no Sudoeste do Piauí estão bastante acelerados. A comercialização de propriedades visando o agronegócio no cerrado agrícola, assim como no Maranhão, Bahia e Tocantins está em alta.





“Predominam no nordeste solos arenosos, profundos de boa drenagem. Com mapeamento correto das unidades se tem um aproveitamento de maneira racional viável para boa parte dessas áreas”, explica o agrônomo Thiago Ibiapina.


Os negócios podem sair de R$400,00 por hectare a R$1,5 mil por hectare, dependendo das condições das pastagens e volume de chuvas.


As terras agrícolas estão entre R$600,00 a R$4,0 mil por hectare. Dependendo da área, infraestrutura de estradas e proximidade da empresa compradora de grãos.


“Solos de cerrado do Piauí são em sua maioria solos muito profundos de certa forma leves para a mecanização, ou seja, solos de boa ‘trabalhabilidade’ agrícola. Sendo assim, solos mesmo que sejam de baixa fertilidade natural, são solos muito cobiçados por suas condições físicas”, diz o engenheiro agrônomo.


Em longo prazo, os negócios devem aumentar, por conta da procura agressiva por essas regiões de cerrado, principalmente nas áreas de chapada, que contém topografia mais plana.


“Anteriormente os solos de cerrado eram muito desvalorizados por sua baixa fertilidade natural e elevada acidez. Com o avanço das pesquisas agronômicas, o problema de elevada acidez foi corrigido com a utilização de calcário”, informa Thiago Ibiapina.


No Piauí, as culturas de maior projeção tem sido as de soja e de cana-de-açúcar.


Lívio Galeno
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