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Heráclito fala sobre reportagem da Veja e diz:"Ninguém vai me calar"

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O senador Heráclito Fortes (DEM) comenta a reportagem da revista Veja desta semana, que ele teria sido alvo de dossiê supostamente produzido pelo PT, no qual estaria tentando confirmar sua suposta ligação com o ex-banqueiro Daniel Dantas. 
 
“Estou com a consciência tranquila, porque tudo que eu falei é verdade, e a reportagem da revista Veja, só reforça a paranoia dos petistas de quererem a qualquer custo me calar no Congresso. Não devo nada a ninguém e vou continuar fazendo o meu trabalho no Senado, respeitando o meu mandato e fazendo o meu papel de Senador, que é de uma oposição responsável e fiscalizadora. Ninguém vai me calar", declarou.



Segundo a revista, uma rede de produção de dossiês é composta por petistas que ocupam cargos em empresas estatais.

De acordo com a reportagem o parlamentar piauiense foi alvo de Sérgio Rosa, ex-presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Sérgio queria provar que havia ligações íntimas de políticos da oposição, entre eles o senador Heráclito Fortes, com o ex-banqueiro Daniel Dantas.

Para isso, ordenou que um assessor, o advogado Gerardo Santiago, cruzasse dados de voos feitos pelo senador com os voos em que viajou o ex-banqueiro Daniel Dantas. Nada foi descoberto. Apenas a coincidência de um voo do jato do banqueiro a Teresina no mesmo dia do aniversário da esposa do senador. “Eu tinha que ficar explicando a toda hora que tinha amizade era com um dos sócios do ex-banqueiro e que nunca viajei em jatinho nenhum”, disse Heráclito à revista.

Outra armação a qual Heráclito teria sido alvo foi comandada por José Luiz de Cerqueira César, à época em que era vice-presidente do Banco do Brasil, indicado por Sérgio Rosa. Cerqueira César teria quebrado o sigilo bancário de Heráclito e de outros integrantes da oposição.

A intenção seria identificar supostas transferências de dinheiro feitas pelo senador (ou de alguém ligado a ele) ao caseiro Francenildo da Costa, que ficou nacionalmente conhecido ao denunciar que o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci frequentava uma casa de festas mantida por lobistas e empresários com interesses em negócios do governo.  “Mais uma vez, ficou provado que eu não tinha nada a ver com o caso. O dinheiro fora depositado pelo pai do caseiro”, declarou.



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