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Governo espera crescimento médio anual de 5,7% até o ano de 2014

O crescimento econômico do Brasil será de 6,5% em 2010 e de 5,7% ao ano, em média, entre 2010 e 2014, segundo o estudo Economia Brasileira em Perspectiva, publicação bimestral do Ministério da Fazenda divulgada hoje.





A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2010 e 2014 representa um salto significativo se comparado ao crescimento médio da economia brasileira entre 2003 e 2009, 3,6% ao ano, e 1998 e 2002, 1,7% ao ano.


De acordo com o Ministério, a "economia brasileira retomou rapidamente a um novo ciclo de crescimento" após superar a crise econômica global, que fez com que o PIB sofresse retração de 0,2% em 2009 após um avanço de 5,1% em 2008.


O estudo aponta que, após a forte expansão do primeiro trimestre, quando o crescimento anualizado foi de 11,2%, "a economia brasileira volta a caminhar em ritmo sustentável de crescimento" no segundo semestre.


A desaceleração do crescimento prevista para o segundo semestre será consequência da suspensão dos estímulos fiscais e monetários que o Governo vinha concedendo para ajudar os setores mais vulneráveis a enfrentar a crise.


Segundo a publicação do Ministério da Fazenda, o forte crescimento deste ano será impulsionado principalmente pelo mercado interno, já que o consumo terá aumento de 6,6% e investimento de 20,4%, em contraste com o mercado externo, que será afetado pelo crescimento das importações (29,6%), equivalente a pouco mais que o quádruplo do das exportações (6,9%).


O documento também destaca o PIB per capita, que entre 1995 e 2002, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, apresentou crescimento de apenas 3,5% e que acumula uma expansão de 24% desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência.


O Ministério também prevê que a inflação deste ano ficará em 5,2%, acima da meta do Governo (4,5%) e da taxa registrada no ano passado (4,3%), mas que manterá uma média anual de 4,5% até 2014.


Segundo o estudo, com o aumento da renda, a queda do índice de desemprego e a redução do índice de pobreza de 28,1% em 2003 para 16% em 2008, a classe média passará a ser maioria no país.


A classe C representava 37% da população em 2003, passou para 49% em 2008 e chegará a 56% em 2014.


Fonte: EFE

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