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Ministério Público reafirma que serviços de saúde não podem parar

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O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Pedro Leopoldino, participa de reunião, na manhã de hoje (11), no prédio anexo do Ministério Público Estadual com os promotores Fernando Ferreira dos Santos e Cláudia Seabra. O objetivo era fazer uma consulta pública sobre a questão da demissão coletiva de 22 médicos anestesistas do quadro provisório do município.


“O serviço público deve estar acima de tudo e não pode parar. Estamos aqui para sanar algumas dúvidas remanescentes sobre esse fato e acreditamos em uma solução breve para o caso”, afirma o presidente da FMS, Pedro Leopoldino.





Os anestesistas estaria solicitando reajuste salarial, passando de R$ 1.000 para R$ 2.400, além de acréscimo de 5% na tabela CBHP relativo aos plantões.


Na reunião, foi definido pelos promotores que a transferência de médicos de outros hospitais para compor o quadro do HUT, principal prejudicado com o pedido de demissão, não é ilegal.


“O serviço só não pode parar. Ouvimos hoje a Fundação Municipal de Saúde. Em breve estaremos convocando a cooperativa dos médicos para ouvi-los para, enfim, realizar uma reunião com ambas a partes para sacramentar um acordo”, disse o promotor de justiça Fernando dos Santos.


Segundo a assessoria da FMS, os serviços de urgência e emergia do HUT não serão prejudicados. O órgão informa ainda que apenas as cirurgias eletivas foram canceladas. Entretanto, os serviços podem ser realizados em hospitais como Getúlio Vargas.


Posicionamento do Sindicado dos Médicos do Piauí
Diante a grave situação que assola a Saúde em nosso município, o Simepi vem a público esclarecer o seguinte:


Respeitamos o posicionamento individual de cada especialidade que queira empreender luta por melhoria salarial e ter reconhecido o valor de seu trabalho.


Lamentamos que tais atitudes reflitam no comprometimento dos direitos trabalhistas adquiridos legalmente através de concurso público, tais como férias, 13.º salário e aposentadoria.


Não interferimos em ações quando estas ocorram isoladamente e em proveito de determinada especialidade em detrimento das demais.


O acordo firmado com a Prefeitura de Teresina para concessão de reajustes para todos os servidores médicos aprovado em assembléia da categoria em janeiro passado está sendo rigorosamente respeitado.


Esta entidade defende e sempre lutará pela união da categoria médica como um todo.


Documento assinado por Leonardo Eulálio de Araújo Lima (presidente do Simepi) e Lúcia Maria de Sousa Aguiar dos Santos (Presidente eleita – triênio 2010/2013).


Flash Yala Sena e Lívio Galeno
[email protected]

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