O prefeito de Curimatá, Lailson Guerra (PMDB), que tomou posse no último dia 20 de agosto, pediu reforço policial ao governador Wilson Martins para a cidade. O prefeito denuncia que pistoleiros, supostamente ligados a grupos políticos, estariam rondando a cidade, armados e o delegado não teria agido.





“Não quero o delegado [Pessoa] e os policiais que estão lá. Eu não confio neles, porque são muito ligados ao ex-prefeito. Tem pistoleiro andando armado na cidade e eles não fazem uma ronda. A cidade estava ao Deus dará. Por isso pedi reforço no 7º Batalhão para fazer a segurança da cidade e da Prefeitura”, destacou o prefeito.


Laílson Guerra comunicou a falta de segurança no município ao governador Wilson Martins, que determinou a ida das viaturas para cidade. Em Teresina, nesta segunda-feira(30), o prefeito comunicou o fato ao Tribunal de Justiça.


O Cidadeverde.com recebeu a informação de que os homens estariam rondando a casa do prefeito e a escola dos filhos dele, mas o gestor negou que tenha sofrido qualquer ameaça. “Só estamos nos resguardando, já que o atual delegado não está fazendo nada”, afirmou.


No total, 30 policiais militares, comandados pelo Tenente Leodomir do Batalhão de Corrente, estão na cidade desde quinta-feira e não possuem data para deixar a cidade.


Pela segunda vez, Laílson Guerra assumiu a Prefeitura de Curimatá, após o afastamento de José Arlindo. Ele tomou posse no dia 27 de maio, após a determinação de afastamento dada pelo juiz da comarca Luis Henrique Moreira, mas 13 dias depois, Arlindo conseguiu liminar no Tribunal de Justiça, através do desembargador José Ribamar Oliveira, só que esta decisão foi anulada pela desembargadora Rosimar Leite, no início de agosto.


José Arlindo foi afastado pelo juiz Luis Henrique por ter tomado posse fora do prazo legal, já que estava preso em Pernambuco acusado de participação em roubo de cargas.


Caroline Oliveira
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