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Caminhoneiro e terceirizado estão entre receptadores de armas do TJ

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A Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) identificou até o momento quatro acusados de receptar as armas furtadas do Tribunal de Justiça. Não se sabe exatamente quantas delas desapareceram, mas o número pode chegar a mais de cem, segundo o delegado Danilo Melo, que preside o caso.


Os suspeitos são: Adriano Andrade Rodrigues, que tinha passagem por roubo; Gilberto Pereira Neto de Moraes, funcionário terceirizado do TJ; Gildean Barbosa de Sousa, genro do Gilberto; e o caminhoneiro Francisco Atalécio Feitosa.


Segundo o delegado Riedel Batista, dois dos acusados moravam nas proximidades do TJ.


Reprodução de foto de inquérito que mostra algumas armas armazenadas no TJ


O inquérito policial investiga o desaparecimento de que cinco armas: quatro pistolas e um revólver. “Nem o TJ tem o número exato das armas. Elas foram levadas da ante-sala do vice-corregedor. Pelos depoimentos colhidos, cada pessoa presa por furto, dizia um número diferente”, diz o delegado Riedel.


Foto: Leilane Nunes/CidadeVerde.com

Delegado Riedel, da Cico


Cada pistola poderia ser vendida por até R$ 500. Nenhuma das armas foi recuperada até o momento. Segundo Riedel, algumas armas anexadas em processo tinham numeração, mas o TJ não tinha o controle, o que dificultará a identificação das mesmas.



Flash de Leilane Nunes
Redação Carlos Lustosa Filho
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