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Papa canoniza seis novos santos e pede que católicos rezem mais

O papa Bento XVI proclamou hoje seis novos santos e recomendou que os fieis não se desesperem, mas que insistam na oração, durante a missa celebrada neste domingo na Praça de São Pedro, no Vaticano.





Foram canonizados o sacerdote polonês Stanislaw Kazimierczyk Soltys; o religioso canadense Alfred (André) Bessete; a monja espanhola Cándida María de Jesús (Joana Josefa) Cipitria y Barriola; a primeira santa australiana, Mary Helen (Maria da Cruz) MacKillop; e as italianas Giulia Salzano e Battista Camilla da Varano.


O Pontífice afirmou que a decisão foi tomada "depois ter refletido longamente, invocado muitas vezes a ajuda divina e escutado os pareceres de muitos irmãos no episcopado", e que os seis foram agora inscritos "na Árvore dos Santos".


Ainda em seu pronunciamento, o líder máximo da Igreja Católica comentou que "a liturgia deste domingo nos oferece um ensinamento fundamental, a necessidade de rezar sempre sem se cansar".


"Às vezes nos cansamos de rezar, temos a imprensão de que a oração não é tão útil para a vida, que é pouco eficaz. Por isso, somos tentados a nos dedicar à atividade, a empregar todos os meios humanos para atingir nossos objetivos, e não recorremos a Deus", lamentou Bento XVI.


O Papa também advertiu que "é claro que a oração deve ser expressão de fé, senão não é verdadeira oração". "Se alguém não crê na bondade de Deus, não pode rezar de modo verdadeiramente adequado. A fé é essencial e base da atitudade da oração", acrescentou ele.


Na continuação da cerimônia, o chefe de Estado do Vaticano prosseguiu nas respectivas línguas de cada um dos seis novos santos, indicando exemplos deixados por eles -- como a "educação" e "cuidado dos necessitados" de Stanislaw Kazimierczyk (século XV) e a "caridade ilimitada" e "esforço em aliviar os sofredores" de Alfred Bessete (séculos XIX-XX).


De Cándida Cipitria y Barriola (séculos XIX-XX) recordou que a freira espanhola se dedicou à instrução e "à promoção da mulher"; lembrou que Mary MacKillop (séculos XIX-XX) promoveu desde jovem a educação dos pobres, assim como Giulia Salzano (séculos XIX-XX); e comentou que Battista Camilla da Varano (séculos XV-XVI) foi protagonista do "movimento de reforma da espiritualidade feminina franciscana".


Participaram da cerimônia de hoje cinco cardeais, dez arcebispos, 13 bispos e 20 sacerdotes, além das delegações oficiais de cada país.


Estiveram presentes o presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski; o chanceler e ex-premier australiano, Kevin Rudd; o chanceler canadense, Lawrence Cannon; o secretário de Justiça da Espanha, Juan Carlos Campo Moreno; e o subsecretário do governo italiano, Gianni Letta.


Fonte: Ansa

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