O deputado José Maia Filho (DEM) comentou a eleição de Wilson Martins (PSB) e disse que, agora, o trabalho do governador é "conter a ânsia" dos aliados durante o processo de distribuição dos cargos.

Para Mainha, a cooptação de lideranças e partidos políticos para formar o blocão foi o fator decisivo para possibilitar a vitória governista. "Parabenizo Sílvio pela força de enfrentar a campanha sem estrutura, muitas vezes até sem carro de som. A primeira semana depois do primeiro turno foi decisiva. Wilson estava na frente, começou a cooptar esses apoios. Era Davi contra Golias. Reconheço que isso pesou muito", avaliou.

Em nível nacional, o DEM não tomará o caminho da oposição ferrenha. O partido, segundo Mainha, não fará "oposição raivosa", mas sim procurando colaborar com a democracia.

3 meses de mandato

Mainha ainda tem 3 meses na Câmara Federal e avisa que irá retomar a discussão para a aprovar a divisão dos royaltes do pré-sal, assunto que não foi confrontado na campanha; a aprovação das PECs 300 e dos agentes de saúde; além do aumento do salário mínimo para R$ 600.

Fusão DEM com PSDB

O assunto, que entrou na pauta após o segundo turno, não é tabu para o deputado, que se diz favorável à discussão.

"Acho que em Brasília o DEM é um partido que fazia mais oposição do que o PSDB e isso foi autocrítica dos tucanos por conta da derrota. Era mais radical, mas existe grande afinidade. Acho que não teria dificuldade para a fusão", acredita.

Leilane Nunes
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