Nilson Reis Feitosa, o Nilsinho, condenado a 30 anos de prisão pela morte da estudante de Medicina Tallyne Teles, voltou ontem ao banco dos réus na 4ª Vara Criminal. Ele foi interrogado através de carta precatória da Justiça do Ceará, no processo que trata de sua prisão em São Luís do Curú, no mês de março. 

Segundo o juiz Ítalo Castro, da 4ª Vara Criminal, o interrogatório aconteceu porque há um processo sobre porte ilegal de arma, a resistência à prisão e aos supostos disparos que Nilsinho teria feito no momento de sua prisão, efetuada por policiais cearenses e piauienses. 

“Como ele está preso aqui, a Justiça do Ceará enviou uma carta precatória para que ele seja ouvido e seu interrogatório enviado para anexar aos autos do processo. É só um reflexo da ação que corre no Ceará”, explicou o magistrado.

Nilsinho foi preso cerca de 20 dias após ter assassinado a estudante Tallyne Teles, em março do ano passado, no município de São Luís do Curú, depois de intensa investigação da Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) com o serviço de inteligência da polícia do Ceará. 

Durante a prisão ele tentou fugir e segundo a polícia, houve troca de tiros. Nilsinho levou um tiro na barriga que atravessou as costas.