"Tudo devidamente esclarecido e os culpados, punidos". É isso o que deseja a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, com relação aos envolvidos na Operação Mercadores, deflagrada pela Polícia Federal, na última sexta-feira (19), no estado do Piauí, mas que também investiga vários crimes em Goiás, Bahia, Minas Gerais e no Distrito Federal.

 

Na operação, houve a prisão, inclusive, de um juiz de Direito, acusado de vender sentenças na região de Parnaguá, onde o magistrado era o titular da comarca. Para o presidente da OAB-PI, Sigifroi Moreno, a sociedade piauiense precisa de uma resposta enérgica da Justiça sobre tais denúncias.

 

“Se comprovados os fatos investigados pela Polícia, é hora de dar um basta nestas práticas. Os piauienses não suportam mais este tipo de comportamento. Queremos saber de todo o desenrolar dos fatos e qual a amplitude destas denúncias”, assevera Moreno.

 

O advogado salientou, ainda, que a OAB estará vigilante sobre o andamento das investigações, até para que não pairem dúvidas sobre a lisura do processo. “É nosso dever zelar para que os culpados sejam severamente punidos, até para que não reste nenhuma mácula sobre as nossas instituições, o que poderá gerar descrédito no seio de nossa sociedade”, salientou Sigifroi.

 

O OAB-PI já designou advogados para que acompanhem de perto do desenrolar do Inquérito Policial aberto na PF, bem como no oferecimento de denúncias e posterior desenrolar natural dos processos criminais. “É preciso que as investigações avancem. Há muito se ouvia falar neste tipo de prática na região Sul do Piauí. Queremos apuração rigorosa, já que os fatos vieram à tona”, finalizou Sigifroi.

 

Da Redação
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