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Aluguel aumenta em novembro e acumula alta de 10,56% no ano

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A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, acelerou em novembro ao subir 1,45%, ante a alta de 1,01% em outubro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).



No ano, a variação foi de 10,56%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 10,27%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou taxa de variação de 1,84%. No mês anterior, a taxa foi de 1,30%. O índice relativo aos bens finais variou 1,34%, em novembro. Em outubro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,53%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 8,50% para -3,21%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice bens finais (ex) registrou variação de 1,89%. Em outubro, a taxa foi de 0,83%.

O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,76%. Em outubro, a taxa foi de 0,21%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de 0,06% para 0,92%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,88%, ante 0,22%, em outubro.

No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 3,92%, em novembro. No mês anterior, o índice registrou variação de 2,55%. Os itens bovinos (4,28% para 11,42%), soja (em grão) (5,04% para 9,72%) e algodão (em caroço) (2,40% para 13,49%) foram os principais responsáveis pela aceleração do grupo. Ao mesmo tempo, registraram-se desacelerações em itens como: minério de ferro (-3,83% para -8,13%), aves (4,99% para 0,97%) e laranja (15,40% para 3,26%).

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 0,81%, em novembro. No mês anterior, a variação foi de 0,56%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para alimentação (1,23% para 1,91%). Nesta classe de despesa, vale mencionar os itens: carnes bovinas (4,05% para 8,67%), frutas (-0,99% para 2,04%) e hortaliças e legumes (-1,70% para 0,61%).

Também apresentaram avanços em suas taxas os grupos: transportes (0,15% para 0,72%), vestuário (0,67% para 0,96%) e despesas diversas (0,23% para 0,25%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (-0,24% para 1,59%), roupas masculinas (0,26% para 0,93%) e cerveja (1,67% para 2,18%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: saúde e cuidados pessoais (0,45% para 0,19%), educação, leitura e recreação (0,22% para 0,20%) e habitação (0,28% para 0,27%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,79% para -0,35%), passagem aérea (2,67% para -0,20%) e taxa de água e esgoto residencial (1,33% para 0,00%), respectivamente.

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em novembro, variação de 0,36%, acima do resultado do mês anterior, de 0,15%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: serviços, de 0,29% para 0,48%, e mão de obra, de 0,03% para 0,59%. Já o índice relativo ao grupo materiais e equipamentos passou de 0,26%, no mês anterior, para 0,07%, nesta apuração.

Fonte: Folha

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