Exame realizado pelo hospital Domingos Chaves, de Canto do Buriti, constatou que o médico foi assassinado com golpes de 20 facadas. O resultado saiu antes do corpo ser liberado para o velório e sepultamento previsto para hoje. Um dos suspeitos detidos confessou participação no crime.

 



O médico Arilson César de Aguiar Barreto, 40 anos, foi assassinado na madrugada de ontem no município de Canto do Buriti  (405km de Teresina). Ele foi perseguido dentro de casa, tentou pedir socorro a vizinhos e morreu no meio da rua e despido. A polícia apura crime de homofobia ou latrocínio.


O delegado de Canto do Buriti, Francisco Alves de Sousa, informou que o crime tem conotação sexual, devido os indícios encontrados na residência do médico. “Ao chegarmos ao local do crime, verificamos no interior da residência, que possivelmente tenha ocorrido sexo antes do delito, além de encontrarmos bebidas e cocaína”, disse o delegado.




A polícia destacou ainda que foram localizadas duas roupas íntimas, além do calção do médico no meio da casa. “Pode ser um, dois ou até mais que invadiram a casa dele e praticaram o assassinato”, afirmou o delegado.


O médico morava sozinho, era de família tradicional da cidade e trabalhava como clínico geral. O crime chocou o município.




O exame de corpo delito realizado no hospital confirmou 20 perfurações por todo o corpo, desde a cabeça, pescoço, pernas, braços e nas costas.


No início da tarde de ontem, a Polícia prendeu três pessoas acusadas de participação no assassinato do médico. “Foi um crime bárbaro com requinte de crueldade”, destacou.

Um dos homens detido confessou participação no crime. Segundo o delegado, Fernando Campos da Silva, confessou durante depoimento prestado ontem. Foi encontrada uma camisa e uma sunga de banho do acusado na casa da vítima.


O delegado estuda a possibilidade de latrocínio, já que sumiram a bolsa com dinheiro e o anel de formatura da vítima.


Flash Yala Sena
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