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Advogado de juiz preso, Djalma Filho defende que cliente é perseguido

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Djalma Filho, advogado do juiz Carlos Henrique de Sousa Teixeira, preso pela Operação Mercadores da Polícia Federal, defende a tese de que que o magistrado da comarca de Parnaguá está sendo perseguido. Ele aguarda a apresentação da denúncia para fazer a defesa. Teixeira é suspeito de participar de um esquema de grilagem de terras na região Sul do Piauí.

Yala Sena/Cidadeverde.com
Djalma Filho faz a defesa do juiz de Parnaguá

O advogado conversou com o juiz, preso desde o dia 19 de novembro no quartel do comando geral da Polícia Militar. Com base nas alegações do acusado, a defesa irá contestar o trabalho do promotor de Justiça de Parnaguá e de um juiz, que trabahou na comarca antes de sua gestão.

"O juiz fez uma investigação quando era da comarca e agora ele virou juiz auxiliar da corregedoria, e macula a acusação indicando vício de imparcialidade. Existe uma linha de perseguição e estamos trabalhando, devido os desdobramentos que os fatos estão levando", disse Djalma Filho. 

A defesa só pretende pedir habeas corpus após o desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, relator do caso, se manifestar. Após o recesso, em janeiro, Djalma Filho saberá que tipo de denúncia o juiz responderá. Na semana passada, o Tribunal de Justiça decidiu afastar o magistrado das funções por 90 dias. 


Yala Sena (flash)
Fábio Lima (da Redação)
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