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"Assassinatos em Pio IX podem ter motivação política", diz Bonfim Filho

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Policiais da Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) investigam a possibilidade de motivação política para os crimes de pistolagem ocorridos na região de Pio IX e Fronteiras, atribuídos a parentes de Nilson Feitosa, condenado pela morte da estudante Thalyne Teles.


Leilane Nunes/Cidadeverde.com



Com a prisão de Marcos Solano Feitosa [foto acima], o Marcos Baladeira, Chicó,  Marcos Vinícius Feitosa, Manoel Feitosa Júnior, ou Júnior de Seu Né, Helimário e Emerson Feitosa, que é filho de Chicó, foi descoberto que a ideia de que as mortes tivessem sido encomendadas pelas famílias Galdino e Alencar era errada. Na verdade, Chicó, que era comerciante em Pio IX, agenciava os assassinatos a mando de outra pessoa, que teria interesse em promover intriga entre as famílias e com isso se beneficiar politicamente.





É o que acredita o delegado Bonfim Filho, presidente da Cico. "O Chicó era comerciante e tinha um patrimônio incompatível. A primeira morte ocorreu em 1999, quando Júnior do Seu Né foi visto levando Antonio Arraes Galdino para Fronteiras e desde então o corpo do rapaz nunca apareceu. Depois disso morreram Jairo Alencar, os pais dele Antonio e dona Gedalva Alencar e o fazendário Antonio Gernásio na porta de uma escola em Teresina. Depois mais dois irmãos foram mortos no Ceará Essas famílias eram unidas politicamente e, de repente, começa a sequência de mortes, provavelmente motivada para acabar com essa união política", contou o delegado.





Também é atribuído a Chicó e Júnior de Seu Né os assassinatos dos filhos do ex-prefeito de Fronteiras, Marcos e Márcio, ocorridos no Rio de Janeiro.


Bonfim explicou ainda que a elucidação da autoria intelectual dos crimes só acontecerá com a confissão de Chicó.


Leilane Nunes
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