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Marta confirma favoritismo e é a melhor do mundo pela 5ª vez seguida

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O talento e o acumulo de feitos na precoce carreira fizeram Lionel Messi quebrar uma tendência. Desde que o prêmio da Fifa foi criado, um campeão da última Copa levou o prêmio de Bola de Ouro da Fifa. Apesar de não ter feito uma Copa genial, a Argentina foi eliminada nas quartas de final, o atacante levou o Bola de Ouro da Fifa e da revista France Football. Eleito por técnicos, jogadores e jornalistas, Messi ganhou o prêmio pela segunda vez consecutiva.




Desde que foi criado o prêmio da Fifa, em anos de Copa, o troféu sempre ficou nas mãos de um jogador campeão mundial. Romário levou em 1994, Zidane em 1998, Ronaldo em 2002 e Cannavaro. O Bola de Ouro, que foi fundido com o prêmio da Fifa no último ano, também seguia a mesma tendência, desde que atletas não-europeus também passaram a concorrer, em 1995.

Última premiação a ser divulgada na noite de gala da Fifa, a escolha do melhor jogador foi anunciada por Pep Guardiola, técnico do Barcelona. A cerimônia foi marcada por efeitos especiais. Enquanto o locutor lia os nomes dos três concorres, imagens tridimensionais dos jogadores apareciam no telão.

No dircuso, depois de receber o trofeu, Messi admitiu estar surpreso com a escolha. "Não esperava vencer. Queria dividir isso com os meus companheiros. Sem eles não estaria aqui. Quero dividir também com todos os torcedores do Barcelona. Muito obrigado!", afirmou.

Prêmios juntos pela primeira vez

O prêmio foi definido pela votação dos capitães e técnicos das seleções dos 208 países filiados à Fifa e por um júri de jornalistas. Pela primeira vez na história, a premiação será entregue em conjunto com o Bola de Ouro, da revista France Football, troféu que existe desde 1956.

Até 1994, a premiação francesa era concedida ao melhor jogador europeu que atuasse em um campeonato no continente. Entre 1995 e 2006, os candidatos não precisavam mais ter nascido na Europa, porém deviam jogar lá. A partir de 2007, a distinção de nacionalidade e clube foi extinta. Esses últimos critérios são os mesmos adotados pelo Jogador do Ano da FIFA desde a sua criação, em 1991.

Pelo quinto ano seguido a brasileira Marta foi escolhida a melhor jogadora do mundo. Em evento realizado nesta segunda-feira, em Zurique, na Suíça, ela superou as alemãs Birgit Prinz e Fatmire Bajramaj (sérvia naturalizada) e se consolidou como a jogadora que mais vezes ganhou o premio, inclusive entre os homens. No masculino os maiores vencedores, Zidane e Ronaldo, têm três conquistas. Pela primeira vez a Fifa e a revista “France Football” uniram o prêmio, que passou a se chamar “Bola de Ouro da Fifa”.

“Alguém chegou para mim e falou que eu teria que chorar porque senão a emoção não seria a mesma. E estou eu aqui chorando de novo. Foi um ano muito especial porque consegui títulos importantes pelo times que passei, não joguei só em um, e por ter sido escolhida embaixadora da ONU (Organização das Nações Unidas)”, disse Marta, emocionada. A brasileira teve 38,2%, contra 15,9% de Prinz e 9,9% de Bajramaj (as demais votadas não foram divulgadas).

Com 24 anos, Marta se consolidou ao jogar no futebol sueco, no Umea, por quatro anos (de 2004 a 2008), mas a decisão de jogar na liga norte-americana já a fez passar por algumas equipes (Los Angeles Sol, que encerrou as atividades em janeiro de 2010, e Gold Pride, de Santa Clara) e dois empréstimos ao Santos, o último para o início de 2011. Apesar de se declarar corintiana (Marta é natural de Dois Riachos, em Alagoas), ela conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores feminina pelo Santos em 2009.

No currículo de Marta, falta um título importante com a seleção brasileira. Apesar de ter impressionante marca de 56 gols em 55 partidas, mais de um por partida, mas que não resultaram em títulos importantes. Foram duas medalhas de prata nos Jogos Olímpicos (2004 em Atenas e 2008 em Pequim) e o vice-campeonato mundial em 2007, ao perder a decisão para a Alemanha.

A alemã Prinz, derrotada por Marta nos cinco anos que a brasileira venceu, criticou antes da escolha o critério utilizado para a escolha das finalistas e, claro, da vencedora. O voto das técnicas, capitãs e jornalistas, segundo ela, é feito sem um conhecimento específico de todas as competições e sempre as mesmas são votadas. Prinz acha, por exemplo, que não merecia estar entre as finalistas.


Fonte: IG
 
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