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Socorro Waquim: Querem antecipar eleição de prefeito em Timon

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A prefeita de Timon, Socorro Waquim, atribuiu hoje (20) a um grupo de oposição o protesto ocorrido ontem em frente a prefeitura pedindo a sua saída. Waquim responde por acusação de improbidade administrativa em ação movida pelo Ministério Público.


Thiago Amaral/Cidadeverde.com



Segundo a prefeita, a oposição quer "antecipar a eleição". "As pessoas que fizeram o protesto querem antecipar a eleição em Timon. Se temos canais de negociação porque não sentamos na mesa e conversamos? Sempre fui muito aberta. As pessoas querem potencializar isso para querer aparecer", explicou em entrevista ao Jornal do Piauí.


Waquim declarou ainda que a primeira coisa que fez quando assumiu a prefeitura foi contratar uma equipe técnica para implantar a controladoria municipal. O projeto foi encaminhado para São Paulo ano passado para ser aprovado.





A ação do Ministério Público contra a prefeita refere-se ao atraso no pagamento de salários do funcionalismo. Socorro atribui essas dificuldades de pagamento à diminuição no valor do repasse do Fundo de Participação dos Municípios que, segundo ela, é percebida em todo o país.





"Tivemos que nos dividir para manter os compromissos. A Educação [ministério] no mês de janeiro manda nos dizer quanto vai pagar e tivemos déficit em 2009 e em 2010. Mas estamos com todos os funcionários pagos. Temos ainda dificuldades em relação aos prestadores de serviço da zona rural, que estamos pagando hoje e no final do mês todo o funcionalismo estará em dia. O pagamento da Saúde também esteve atrasado, mas agora chegou a competência de dezembro. Não significa em nenhum momento questão de má gestão, sempre tivemos muita garra. O Ministério Público fez o seu papel em entrar com ação, mas sei que outros municípios estão com dificuldades também. Para 2011 vamos fazer enxugamento para honrar nossos compromissos. Temos tratado isso de frente com as representações sindicais e com a própria justiça", ressaltou.


A prefeita cita ainda que fez 2 milhões de metros cúbicos de calçamento e construiu 6 mil casas, além de outras obras, como esgotamento sanitário.


Leilane Nunes
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