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Escolas de samba se consolam nos blocos da Marechal

Sem os desfiles das escolas de samba, seus integrantes ocuparam a avenida Marechal Castelo Branco de outra forma nesta segunda-feira (7). Componentes e dirigentes de agremiações participaram dos blocos de sujos, que ocuparam um dia antes dedicado aos sambistas.

Fotos: Fábio Lima/Cidadeverde.com

O quinto bloco da noite foi o Piauí Samba, que completou sete anos de Carnaval. O movimento criado para valorizar o samba de raiz teve como novidade a presença da bateria, que acompanhou a banda em cima do trio com sambas tradicionais. 



Segundo Naiara Belo, coordenadora do bloco, cerca de 150 componentes participaram da festa, a maioria deles integrantes da Brasa Samba, que decidiu guardar todo o enredo deste ano para desfilar em 2012. Entre os destaques estava a presidente da agremiação, Eliane Carvalho. 

No Piauí Samba também desfilaram membros da Galo Tricolor, estreante em carnavais, que optou pelo desfile alternativo de terça-feira na Marechal com outras quatro escolas. 


Quem também lembrou escola de samba foi o bloco Amigos do Cabral, criado após o fim da Unidos do Cabral há 10 anos. "O bloco surgiu como alternativa porque a comunidade ficou sem brincar. E não era justo o desfile ocorrer no nosso bairro e e a gente ficar de fora", disse Rosário Carvalho, uma das coordenadoras. 


O Cabral homenageou as pessoas que fizeram o bairro no passado, entre magarefes e outros trabalhadores, com o enredo "As Raparigas do Cabral". Cerca de duzentas pessoas passaram pela avenida.

Entre os blocos que lembraram sambistas, desfilou o Línguas Venenosas, com cerca de 100 componentes. A turma do Morro da Esperança lembrou enredos de sucesso do Carnaval do Rio de Janeiro.


Fábio Lima
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