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Falsa advogada aplica golpe no sul do PI que pode chegar a R$ 100 mil

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Rosana Laje Ligeiro Rocha Pereira, que se dizia advogada, é suspeita de aplicar golpes com cheques sem fundo em diversos comerciantes da cidade de São Raimundo Nonato. Natural de São Paulo, a suposta estelionatária teria deixado um prejuízo que pode chegar a mais de R$ 100 mil. 


Fotos: SaoRaimundo.com




A empresária Aridene Ferreira de Macedo, dona de uma loja de roupas e que alugou uma sala para Rosana, é uma das vítimas. “Era inquilina no meu prédio, com uma sala em cima da loja. Ela ficou aqui por mais de um ano, saiu me devendo R$ 500 por dois meses de aluguel e R$ 2 mil em roupas”, descreve. Aridene informa que outros empresários declararam à polícia que a acusada chegou a passar cheques de R$ 13 mil e R$ 8 mil.


Rosana morava em São Raimundo Nonato há 21 meses e era casada com um ex-cortador de cana, Adão, que é natural da zona rural da cidade, povoado Sítio do Mocó. O crime foi descoberto na última quarta-feira (23), dia em que a acusada saiu da cidade.


Segundo Aridene, a “advogada” também deixou de pagar o aluguel da casa onde morava e a própria empregada, que também foi utilizada como laranja em seus golpes. “Ela deu cheque pra todo mundo. Usou a empregada analfabeta para abrir conta e assinava os cheques por ela”, descreve a empresária. O esposo de Rosana, também teria assinado vários cheques com o nome de Raimundo Sousa Silva. A dupla é acusada de trocar cheques de associações e em nome de uma construtora sem sede própria, a R J Construções e Serviços.

De acordo com o site SaoRaimundo.com existem pelo menos 20 cheques da empresa em poder dos empresários da região, totalizando um valor de aproximadamente R$ 80 mil.



Com a autorização da polícia, os empresários entraram na residência onde Rosana morava e encontraram vários objetos e móveis embalados com uma relação de pessoas a quem eles deveriam ser entregues. “Nós chegamos na casa e havia uma caminhonete pronta para levar tudo. Foi quando chamamos a polícia e os que homens que iriam fazer o serviço foram embora”, relata Aridene.


A OAB de São Raimundo Nonato diz que não há muito o que fazer sobre o caso, uma vez que a acusada não possui registro na Ordem.


De acordo com o delegado regional Leandro Ferraz, a polícia ainda apura o valor total do golpe e pede que todas as pessoas que foram vítimas denunciem o caso no distrito policial. “Há ainda informações de que ela estaria elaborando projetos de habitação para a prefeitura de Coronel José Dias. Enviei um ofício e eles devem me responder em breve”, pontua.




Carlos Lustosa Filho
Com informações do São Raimundo.com
[email protected]

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