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Policial do Rone se entrega após matar rapaz no bairro São Joaquim

O Policial do Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial), acusado de assassinar um pedreiro no bairro São Joaquim, se entregou por volta de 15h20 desta terça-feira (29) ao comando da Polícia Militar.

Thiago Amaral/Cidadeverde.com

Cidadeverde.com flagrou prisão de Antônio Mardônio 
em dezembro de 2010 durante operação da Polícia Militar



A prisão administrativa de 30 dias do policial foi determinando pelo comandante da PM, coronel Rubens Martins. Ele não foi autuado em flagrante, mas estava sendo diligenciado.


José Brás, 50 anos, estava foragido deste ontem quando se envolveu em briga num bar do bairro São Joaquim. Segundo testemunhas, o PM atirou 10 vezes contra o pedreiro que morreu na hora.


Hoje pela manhã ele enviou uma mensagem ao capitão Fábio Abreu, que comanda o Rone, afirmou que iria entregar hoje à tarde. 


De acordo com o capitão, Brás tem dois anos de Rone, trabalha no serviço administrativo e pretende se aposentar. 


O coronel Sá Júnior, relações públicas da PM, informou que o crime cometido pelo policial não foi militar, e sim de ação comum. Por isso, Brás vai para o xadrez de algum quartel, que será mantido sob sigilo, até o fim da greve dos policiais civis, quando será apresentado ao delegado que comanda o inquérito. 

Posicionamento da defesa do sargento
Segundo o advogado de defesa do sargento da Rone, Alexandre Ramon, o militar não estava bebendo no local do crime. “Ele vinha de um sítio com a família dele e estava a paisana. Quando foi deixar a família em casa viu que o genro estava sendo ameaçado com rapaz na arma na cintura”, disse o bacharel.


A defesa trabalha com a hipótese de que houve uma troca de tiro e quando o sargento puxou a arma mais comparsas se meteram na confusão. “Foi legítima defesa. A reação do meu cliente foi proporcional ao ataque. Ele só soube que tinha acertado alguém no outro dia”, explicou Alexandre Ramon.

O sargento vai passar por uma prisão disciplinar de 15 dias no quartel do Bope. “Ele não vai sofrer maiores penalidades porque a ação foi corriqueiramente policial para se defender e defender a família, inclusive o filho de dois anos que estava no meio da confusão”, afirmou

Brás vai continuar na Rone. Ele estava ausente e diligenciado. O capitão Fábio Abreu que decretou a prisão.


Jordana Cury (especial para o Cidadeverde.com)
Fábio Lima (Da Redação)
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