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"É preciso desapropriar 430 imóveis; novo aeroporto leva 10 anos"

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Em entrevista ao Jornal do Piauí, o superintendente da Infraero, Fernando de Castro, informou que será necessário desapropriar 430 imóveis ao redor do aeroporto Petrônio Portela em Teresina para garantir a primeira fase da ampliação do local que corresponde ao incremento da casa de passageiros. O tema tomou proporções de polêmica quando moradores das redondezas solicitaram apoio contra a obra a políticos de várias instâncias, incendiando o debate.


Segundo Castro, estão previstas duas intervenções: uma a curtíssimo prazo e outra a médio prazo. A ampliação terminal de passageiros deve ser concluída em 150 dias após seu início e prevê a construção do módulo operacional com novas esteiras, melhorias de climatização e check in, entre outros benefícios.


Na audiência, o superintendente também fala da necessidade de se construir uma pista extra para taxear as aeronaves, que seria realizada em uma segunda etapa. “Hoje saímos daqui após termos feito uma avaliação tecnicamente sobre a obra”, pontua.



Novo aeroporto
Castro diz que a possibilidade de novo aeroporto é levada em conta mas que levaria muito tempo. “Precisa de equipe técnica que veja as áreas disponíveis de acordo com os órgãos da aviação civil, estado e municípios. O histórico de uma obra como essa é de que este prazo seja de 10 anos”, descreve.


O superintendente disse ainda que, tomando como referência o aeroporto de São Gonçalo de Amarante (RN), um novo portoaeroviário no Piauí precisaria de investimento superior a R$ 1 bilhão. Já a ampliação do terminal de passageiros de Teresina custa 170 milhões e tem uma perspectiva de 40 anos de longevidade.


“O novo terminal precisará da desapropriação de 430 imóveis, para que cheguemos em 2014 com terminal moderno e com qualidade igual ao dos outros Estados e do mundo”, finalizou.


Carlos Lustosa Filho
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