Atualizada às 12h30
Após atraso de mais de uma hora, o presidente do Crea-PI, José Borges de Sousa Araújo, adiou a divulgação oficial do relatório sobre a situação das 23 maiores barragens do Piauí. Ele alegou que este foi um trabalho em conjunto e que só iria divulgar o relatório com a presença de todas as entidades que participaram das vistorias in loco.
Fotos: Thiago Amaral/CidadeVerde.com
José Araújo afirmou que estavam hoje estavam os técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Corpo de Bombeiros e da Associação dos Engenheiros de Segurança, mas faltavam os representantes do Dnocs, Secretaria de Infraestrutura e Ministério Público. “Eles não estão presentes, por isso vamos adiar para amanhã a divulgação do relatório", declarou.
A decisão irritou jornalistas que estavam aguardando o resultado. O presidente admitiu que o erro foi do Crea.
Situação
O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí (Crea-PI) preparou um relatório de inspeção em 23 barragens do Estado. Segundo apurou o CidadeVerde.com todos os reservatórios apresentaram irregularidades, sendo os mais graves constatados nas barragens de Poço de Marruás, em Patos, e Piaus, em São Julião.
De acordo com o presidente do órgão, José Borges de Sousa Araújo, a inspeção foi realizada nos meses de novembro e dezembro de 2010 após reclamações da população. Além do Crea, participaram do trabalho órgãos como o Corpo de Bombeiros, Dnocs e as secretarias estaduais de Infraestrutura e Meio Ambiente.
Segundo o relatório, todas as barragens apresentam problemas de sinalização e vegetação na talude (barreira de contenção), entretanto, os casos mais graves são os dos reservatórios de Poço de Marruás, em Patos, e Piaus, em São Julião. Nestes reservatórios, que foram recém-construídas, o documento diz que existem problemas hidromecânicos e funcionamento precário por falta de manutenção.
Flash de Yala Sena (direto do Crea)
