Calúnia e difamação. Esses são dois crimes muito parecidos e que estão sendo muito denunciados na delegacia de Alto Longá. Tudo isso porque desde a última terça-feira (12) circula na cidade um impresso de quatro páginas intitulado “Tribo do Longá”. O folheto faz uma relação de homens que seriam traídos pelas mulheres, mulheres que trairiam seus homens, além de uma série de outras acusações de cunho fora da moralidade social.

Segundo o agente de plantão que não quis se identificar, o conteúdo difamatório descreve nomes de comerciantes, funcionários públicos, donas de casa, entre outras pessoas. “São insultos à pessoas da sociedade. Dizem que as mulheres são adúlteras, homens são cornos ou são gays. Diz que um comerciante vende produtos com validade vencida e diz que a diretora de uma escola trabalhou como cozinheira”, descreve.

No impresso, que não possui autor identificado, ainda há três fotos que seriam de pessoas da cidade em atos obscenos, caricaturas e um telefone em destaque, que a polícia acredita ser o número de alguém que seria um dos alvos do autor do impresso.

O delegado da cidade, Janilson Pitombeira, declarou que está a par do caso e irá tomar todas as providências cabíveis.


Diferença
Segundo o Código Penal, Calúnia (art. 138) é acusar alguém publicamente de um crime; Difamação (art. 139), é acusar de um ato desonroso. Já a injúria (art. 140) é basicamente uma difamação que os outros não ouviram: é chegar e dizer para um sujeito algo que esse sujeito considere prejudicial.


Carlos Lustosa Filho
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