Cidadeverde.com

Monsenhor Gil: Meninas de 2 e 5 anos morrem afogadas em riacho

Imprimir

Atualizada às 18h

O corpo de bombeiros não conseguiu encontrar o corpo de Emília Pereira de Sousa e encerrou as buscas desta quarta-feira (20) às 18h, retornando ao local do afogamento apenas amanhã, às 7h.

Segundo o major José Veloso, relações públicas dos bombeiros, a falta de profundidade das águas dificulta o trabalho dos profissionais. “O riacho não tem profundidade, então estamos tendo que fazer uma busca diferente, uma garimpagem, não dá para mergulhar. Isso dificulta muito nosso trabalho. Não é uma busca comum, rotineira”, explicou.

O major ressaltou ainda que o corpo pode estar em três situações. “Pode ser que com a força da água, a criança tenha sido lançada em uma lagoa, pode ser que o corpo tenha ficado enganchado, como ficou o da outra criança ou pode ser que tenha ficado enterrado na lama”.

A equipe do corpo de bombeiros que está trabalhando nas buscas é formada por quatro profissionais.


Atualizada às 10h40

Duas crianças morreram afogadas nesta quarta-feira(20) no riacho Natal, em Monsenhor Gil, no início desta manhã. Elas foram arrastadas pela força das águas, após a queda de uma ribanceira, no bairro Vila Nova. As crianças foram  identificadas como: Andressa, de dois anos  e Emília, de cinco. 

Fotos: Avilar Carvalho


Segundo os moradores, as crianças olhavam a cheia do riacho quando, o barranco onde estavam, despencou. As duas eram primas. Elas eram netas de um conhecido proprietário de casa de shows da cidade, chamado de Antônio da Placa.

Até agora, apenas o corpo de Andressa Mendes de Sousa foi encontrado por moradores, enganchado em galhas de árvores, e levado para o hospital da cidade. 

No hospital, o corpo de Andressa e a foto de Emília

Emília Pereira de Sousa, cinco anos, ainda não foi encontrada e os moradores continuam na região, em busca do corpo.

Uma viatura do Corpo de Bombeiros está a caminho da cidade. Muita correria de pessoas comovidas com o acidente. 

Segundo o assessor de comunicação da Prefeitura, Avilar Carvalho, as familias são ribeirinhas e os pais contaram que as duas estavam brincando próximo ao riacho, quando se deram conta não as viram mais. Ao procurá-las encontrou o barranco quebrado e a menor enganchada nos galhos de árvores que ficam dentro do riacho, já morta.



Caroline Oliveira e Jordana Cury (Especial para o Cidadeverde.com)
[email protected]
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais