O Porto de Luís Correia é tratado como prioridade pelo Governo do Estado e após a conclusão da primeira etapa, operários já trabalham a ampliação e o alargamento do píer.
“São obras estruturais que já estão em andamento, cada passo da construção do porto vem sendo cumprido com pontualidade, é uma grande obra, sabemos da importância dela para o Estado”, explica um dos engenheiros responsável pela obra, George Zeferino.
Segundo o governo do Estado, os recursos desta etapa da obra estão garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Queremos terminar a ampliação do píer até o mês de agosto, da forma como ele está aqui, comporta navios de até 30 mil toneladas, vamos expandir isso para 70 mil toneladas”, diz o engenheiro.
A previsão é que a terceira etapa da obra, a dragagem do calado do porto, inicie antes do segundo semestre. Hoje a profundidade máxima é de 7 metros, a ideia é chegar até 12,5 metros na maré mínima, o que possibilitaria que 70% dos navios que circulam no Brasil consigam entrar no porto.
Concluído, o Porto de Luís Correia servirá para o escoamento da produção piauiense de diversos itens, que atualmente são levados para o Porto de Mucuripe, no Ceará e o Porto de Itaqui, no Maranhão. Com a instalação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Parnaíba, o porto se torna obra essencial para escoar as exportações no Piauí.
O presidente da Companhia Administradora da ZPE de Parnaíba, Mirocles Veras, explica que a meta é em poucos anos, dobrar as exportações no Estado. “Oferecendo estrutura e boas condições para as indústrias que irão se instalar no Piauí, já temos empresas interessadas em se instalar na ZPE de Parnaíba. É uma realidade. Agora, para tudo seguir em frente precisamos oferecer infraestrutura adequada para comportar essas empresas e o Porto de Luís Correia é fundamental para tudo isso”.
