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Mulher do Piauí terá linha de crédito especial do Banco Mundial

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A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa entregou ao diretor do Banco Mundial para o Brasil, Mikhtar Diop, o pedido de criação de uma linha de crédito especial para mulheres piauienses empreendedoras.


Os recursos, que deverão ser gerenciados através do Banco da Mulher, a ser criado na Agência de Fomento do Piauí, vão ajudar a gerar emprego e renda entre as mulheres que desejam implantar o próprio negócio ou que já desenvolvem alguma atividade produtiva no lar.

O documento entregue a Diop foi assinado pelas deputadas da Comissão, Flora Izabel e Margarete Coelho, e pede ainda apoio ao Banco Mundial para a realização de feiras regionais e estaduais, onde a mulher trabalhadora rural possa comercializar produtos da agricultura familiar, valorizando a lógica da economia solidária e feminista. 

A Comissão pediu também ao diretor do Banco Mundial o apoio a pesquisas em nível estadual sobe a agricultura familiar e produção agroecológica, fazendo um recorte de gênero, raça e etnia. Segundo Flora Izabel, a mulher do campo reivindica cursos, treinamentos e políticas de educação ambiental, para que haja um uso adequado dos recursos hídricos.

Flora Izabel, que é autora da proposta de criação do Banco da Mulher na Agência de Fomento do Piauí, disse que o diretor do Banco Mundial, Mikhtar Diop, demonstrou interesse, durante o I Encontro da Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados em Brasília, em dar maior atenção aos empreendimentos das mulheres de baixa renda.



"Ele nos pediu a apresentação de uma proposta quando viesse ao Piauí. Então, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia aproveitou a sua visita para apresentar um leque de solicitações. Acreditamos que, neste ponto, a mulher piauiense será atendida”, disse.
 
“Dentre os anseios das mulheres do Piauí que almejam abrir seu próprio negócio, preferencialmente para poderem trabalhar em suas residências, aumentando a renda familiar mas sem descuidar dos afazeres domésticos, está a oferta de uma linha de crédito, a custo diferenciado, para que as mesmas possam investir em suas habilidades pessoais. Seria uma espécie de Banco Maria, Maria, que garantia a verba inicial dos seus empreendimentos, dando-lhe oportunidade de crescerem como empresárias e, posteriormente, gerarem empregos para outras mulheres”, diz trecho do documento.

Da Redação
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